As terapias com soro autólogo e o lisado plaquetário têm se mostrado promissoras dentre os hemoderivados e produtos biológicos. Na oftalmologia, o soro autólogo constitui uma alternativa superior aos colírios tradicionais no tratamento de enfermidades oculares. Recentemente, o lisado plaquetário (LP) foi considerado uma alternativa mais interessante de tratamento para múltiplos tecidos por ter uma menor reação desfavorável que o plasma rico em plaquetas (PRP) tradicional, o qual o converte em um hemoderivado interessante para se usar na terapia ocular. Entretanto, a literatura veterinária não contempla uma comparação definitiva entre os dois, em relação ao conteúdo de Fator de Crescimento Transformador beta 1 (TGF-β1), proteínas, e outros elementos importantes para a utilização no tecido ocular, além da segurança respeito à contaminação durante um período de armazenamento. Assim, o objetivo desse estudo foi estimar a concentração do TGFβ1, um dos fatores de crescimento maiormente envolvido na terapia ocular, assim como as proteínas com possível função terapêutica e a possível contaminação bacteriana do soro autólogo e do lisado plaquetário em equinos, ao longo de um período de armazenamento de 8 dias. Para produção do soro autólogo, foram coletados 63 ml de sangue por animal em 7 tubos de 9 ml sem anticoagulante. Para o lisado plaquetário, foram coletados 180 ml de sangue em 50 tubos de 3,6 ml com citrato de sódio ao 3,2%. O processamento foi desenvolvido com técnicas já estabelecidas na literatura, ademais de modificações adaptadas em nosso laboratório. As variáveis estudadas nesse período de armazenamento foram: concentração do fator de crescimento (FC), perfil proteico (proteína total e albumina) e crescimento bacteriano expressado em unidades formadoras de colônia (UFCs). Os achados relevantes foram a relação que tem as plaquetas basais, com o número de concentração plaquetária no PRP; a correlação entre o fator de crescimento e as plaquetas concentradas no PRP; maior quantidade de fator de crescimento no LP; maior quantidade de fator de crescimento para os dois produtos no grupo de armazenamento de temperatura a 37°C, maior concentração de proteínas no soro, tanto (proteína total e albumina). Em relação à contaminação bacteriana, obtivemos resultados de maior contaminação quando os produtos foram armazenados a 37°C e apesar de que a diferencia não foi estatisticamente significativa, teve maior contaminação o LP em comparação ao soro autólogo.
Palavras-chaves :LP, SA, equinos, fatores de crescimento, TGF-β1, regenerativa.
Profa. Dra. Renata de Pino Albuquerque Maranhão
Dr.(a). Priscila Fanni
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