Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

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Tese e Dissertação

Avaliação do efeito procinético e analgésico da lidocaína endovenosa em equinos submetidos à endotoxemia experimental

Autor

  • Resumo do trabalho
    • Resumo do trabalho
      • O vírus da Influenza A (IAV) de origem suína representa uma ameaça global, afetando tanto a saúde animal quanto a economia na indústria suinícola. Em suínos, provoca doença respiratória aguda, resultando em perdas econômicas substanciais devido à redução no ganho de peso, custos de tratamento e prolongamento do tempo até o abate. O RNA do vírus influenza é constantemente detectado em fezes de aves e há relatos esporádicos de detecção em humanos. Em ambos, a replicação viral nas células intestinais, permite a transmissão fecal-oral. Em suínos, a presença viral nas fezes sugere o trato intestinal como uma via de infecção, contribuindo para a disseminação do vírus entre os animais e no ambiente. O propósito deste estudo consiste em identificar a presença do vírus Influenza A nas fezes de suínos naturalmente infectados em uma granja de ciclo completo, ao mesmo tempo em que investiga a capacidade de disseminação do vírus no ambiente. Foi realizada a coleta de um total de 702 amostras, abrangendo suabes nasal e retal, soro, amostras de leite/colostro de matrizes lactantes na maternidade, e amostras ambientais, incluindo efluentes brutos e tratados. Essas amostras foram obtidas em uma granja comercial situada em Urucânia, Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais , que apresenta histórico recorrente de doença respiratória. Realizamos a técnica de transcriptase reversa precedida de PCR quantitativo (RT-qPCR) para detectar a proteína M do vírus influenza A, além de RT-PCR nested para a identificação dos subtipos virais. No caso das amostras de soro, conduzimos o teste de inibição de hemaglutinação (HI) para avaliar a titulação de anticorpos neutralizantes. As amostras positivas de suabe retal, nasal e ambientais foram inoculadas em monocamada celular, para avaliar a viabilidade viral. Detectamos a presença do RNA do vírus influenza A em 27% (67/244) das amostras de suabe nasal, 22% (54/245) das amostras de suabe retal e em 31% (4/13) das amostras ambientais. Uma taxa de positividade de 20% (12/59) foi constatada nas amostras de leite e colostro de matrizes lactantes na maternidade. O isolamento viral foi possível em amostras de suabe retal, suabe nasal e efluente bruto. Nosso estudo destaca preocupações significativas, especialmente em relação à transmissão do vírus entre os suínos. A persistência do vírus nas fezes pode ser um fator contribuinte para os problemas recorrentes de influenza A em granjas, conforme evidenciado pela contaminação ambiental constante. Além disso, a infecção precoce dos leitões na maternidade, através das fezes e do leite das matrizes, pode ser um componente adicional desse cenário complexo.

        PALAVRAS CHAVE: Dinâmica de transmissão, efluentes, fezes, Influenza suína, leite, RT-qPCR, vigilância epidemiológica

Defesa

Banca

Profa. Erica Azevedo Costa

Bruna Coelho Lopes

Prof. Roberto Maurício Carvalho Guedes

Profa. Ana Luiza Soares Fraiha

Beatriz Senra Alvares da Silva Santos

Sabrynna Brito Oliveira

Orientador

Outubro de 2024
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