A brucelose é uma doença infecciosa causada por bactérias cocobacilares, Gram-negativas, intracelulares facultativas pertencentes ao gênero Brucella. A brucelose ovina, cujo um dos agentes etiológicos é a Brucella ovis, provoca perdas reprodutivas e econômicas em rebanhos ovinos amplamente distribuídos pelo mundo. A vacinação desses animais representa um método eficiente para o controle da infecção nos países onde a incidência é considerada elevada. Vacinas inativadas, embora mais seguras, podem resultar em respostas imunes insuficientes ou de baixa eficácia e/ou persistência. O objetivo desse estudo foi avaliar a associação de uma vacina gama irradiada Brucella ovis ATCC 25840 a diferentes adjuvantes como estratégia para ampliar sua imunogenicidade e proteção. Os biopolímeros alginato e quitosana, bem como a emulsão Montanide ISA 61 demonstraram incitar uma reposta local intensa e duradoura, sobretudo, quando associados ao antígeno. Contudo, o Montanide ISA 61 apresentou menor reatogenicidade quando comparado aos demais. Além disso, as formulações vacinais B. ovis γ-irradiada revestida por cápsulas de alginato-quitosana e B. ovis γ-irradiada associada a Montanide ISA 61 induziram concentrações elevadas de IgG2b, importante marcador de resposta imune celular. Todavia, essas formulações falharam em conferir imunidade protetora aos camundongos desafiados experimentalmente com a estirpe virulenta de B. ovis.
Palavras-chave: brucelose, vacinologia, adjuvantes, vacina inativada, resposta imune, camundongos
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