Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

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Tese e Dissertação

Análise epidemiológica de transtornos mentais comuns entre estudantes do programa de residência da escola de veterinária da UFMG, 2014-2017.

Autor

  • Resumo do trabalho
    • Resumo do trabalho
      • Tratar assuntos acerca de saúde mental pode favorecer o conhecimento do tema e, consequentemente diminuição de estigma que os transtornos mentais podem acarretar. Como alguns transtornos mentais são frequentes na população mundial e, comumente, geram consequências incapacitantes, rastrear transtornos mentais comuns torna-se uma ferramenta útil para direcionar medidas protetivas de saúde mental. Através do questionário SRQ-20 (Self Report Questionnaire), foi feito o rastreamento para transtornos mentais comuns no programa de residência integrada da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais . Quase a totalidade dos residentes (96,41%) veem zoonoses em sua prática diária, 67,66% deles têm contato com os proprietários e 68,26% conseguem instruí-los sobre zoonose. O contato com os proprietários e zoonoses não foi fator de risco para os transtornos mentais comuns investigados. A idade média é 25,78 anos, mulheres são a maioria, 78.07%, a média do tempo de residência, 10,04 meses. Mais da metade, 53,61% já não moram mais com os pais, mas 56,63% dos residentes falam com seus pais sempre e 34,94% frequentemente. A despeito de envolvimentos amorosos seja namoro, seja noivado e o estado civil, pode-se afirmar que 53, 89% são comprometidos, e o tempo médio de relacionamento é 3,81 anos Os resultados mostraram que os transtornos mentais comuns aumentam com o tempo de residência. Já na primeira avaliação, 67,15% dos residentes estão positivo para o SRQ-20. A alta prevalência de suspeição de TMC encontrada nesta pesquisa carrega duas explicações: a primeira delas é a nota corte escolhida, que é mais baixa do que de outros trabalhos publicados. Porém, ajustado o ponto de corte e comparado com uma população similar foi encontrada uma prevalência muito similar, o que nos permite concluir que o fato de serem médicos veterinários e residentes os coloca mais expostos ao risco de TMC do que a população comum. De acordo com os modelos de regressão obtidos neste trabalho, o fator determinante do risco para doenças mentais comuns, nos residentes de medicina veterinária da UFMG, é o tempo de residência, que os mantêm expostos aos fatores de risco relatados. O fator de risco ―sexo feminino‖ ou o fator de proteção sexo masculino‖ também fez parte dos modelos encontrados, sendo um fator de risco comum, bastante encontrado na literatura.

        Palavras-chave: Saúde mental, SRQ-20, médicos veterinários, epidemiologia, residência.

Defesa

Banca

Prof. João Paulo Amaral Haddad (Orientador)

Profa. Camila Stefane Fonseca de Oliveira

Prof. Carlos Artur Lopes Leite

Prof. Nelson Rodrigo da Silva Martins

Profa. Gilcinéia de Cássia Santana

Co-Orientador: Alexandre Augusto de Oliveira Gobesso

Orientador

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