Desde 2015 começaram a surgir casos suspeitos de animais com esporotricose em Belo Horizonte, os quais tornaram-se mais visíveis em 2016. Das nove Regionais do município, a Regional Barreiro foi a primeira a emitir o alerta para o nível central e a que aparentemente apresenta o maior número de casos. O município, até então, não possui sistema de vigilância da doença, bem como políticas públicas para contenção dos casos e preservação de impactos à saúde pública e à comunidade do entorno.
Por se tratar de uma zoonose emergente em Belo Horizonte, mostra-se necessário realizar ações de enfrentamento da doença para impedir que alcance níveis epidêmicos, como ocorre no estado do Rio de Janeiro. Essas ações incluem o diagnóstico de situação no município, a busca ativa na Regional Barreiro (a qual parece concentrar o maior número de casos animais) e a orientação quanto à melhor destinação das carcaças, responsáveis pela contaminação do solo. Faz-se necessário também a instituição de protocolos terapêuticos em estudo piloto nessa Regional, a fim verificar viabilidade e efetividade do tratamento.
Objetivos gerais:
Caracterizar a ocorrência de esporotricose em animais no município de Belo Horizonte, visando o mapeamento dos casos e a orientação do serviço de controle de zoonoses para possíveis intervenções de controle e adoção de medidas preventivas eficazes, diante do risco de maior incidência dessa zoonose.
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Coordenadora: Danielle Ferreira de Magalhães Soares