O Projeto de Controle de Mastite e Melhoria da Qualidade de Leite (Unileite) da Escola de Veterinária da UFMG fecha mais um ciclo com o VIII Dia de Campo. O encontro aconteceu na Fazenda Retiro, na cidade de Pompéu –MG, no último sábado, 16 de junho de 2012. Durante o encontro, alunos, produtores rurais e funcionários de fazendas assistiram às palestras ministradas pelos representantes das empresas apoiadoras do projeto.
No próximo dia 23 de junho, a equipe do Unileite começa um novo ciclo nas fazendas da região de Sete Lagoas – MG. “Hoje, a sensação é de dever cumprido. O projeto é um desafio que se renova a cada dia. Uma missão cumprida e outras ainda por vir”, diz o coordenador do Unileite, professor Lívio Ribeiro Molina.
E as novidades no Unileite são promissoras. Lívio explica que o Unileite fechou, recentemente, uma parceria com uma empresa de software que vai proporcionar a migração de todo o banco de dados de 10 anos para um software de inteligência. “Isso nos permitirá fazer análises bem profundas de todos esses anos de trabalho, com dados bastante interessantes que podem gerar pesquisas bem aplicadas. Além disso, está sendo negociado com a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECT), a ampliação de uma parceria que fará um aporte de verbas a fim de aumentar o projeto pelo estado de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais , com a possibilidade de atingir regiões ainda não contempladas”.
O projeto, apoiado pela Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais (Itambé), DeLaval, MSD Saúde Animal, completa 10 anos em 2012 e é embasado por três pilares “Ensino, Pesquisa e Extensão”.
O Unileite conta, além do apoio dos estudantes, com a ajuda de dois coordenadores de equipe, Adriana Zolini e João Rafael. Eles acompanham as duplas nas 16 fazendas, dando auxílio em cada uma delas, promovendo reuniões periódicas, e mantendo a relação entre os patrocinadores e o projeto. Os patrocinadores contribuem financeiramente e ajudam na escolha das fazendas em cada ciclo. Neste último ciclo, as regiões foram Abaeté, Pompéu e Martinho Campos. “Tivemos um resultado muito bom, essa é uma região diferenciada com maior nível tecnológico nas fazendas e os produtores compraram nossa ideia”, afirma Adriana Zolini, estudante do 9° período de Medicina Veterinária e coordenadora de equipe.
Segundo Fernando Pinheiro, coordenador de qualidade de leite da Itambé, “a empresa paga por qualidade, então quando fornecem ao produtor um programa que o ensina a produzir com mais qualidade, estão fornecendo técnicas para melhorar a produção e isso reflete também no nosso resultado”.
Além dos patrocinadores e estudantes, quem muito ganha com este projeto são os proprietários das fazendas, uma vez que seus funcionários são treinados e capacitados para melhor manejo e produção do leite. “O Unileite superou as nossas expectativas, tínhamos um certo medo de encarar a questão da qualidade de leite por falta de conhecimentos, recursos, e sem um técnico nos instruindo não conseguiríamos melhorar a nossa qualidade de leite. Fomos muito beneficiados, o retorno econômico foi muito satisfatório e vamos tentar manter a rotina que os alunos do projeto nos ensinaram” , diz o proprietário de uma das fazendas contempladas, Fernando Machado.
