O reitor da UFMG Clélio Campolina decretou luto de três dias, a partir de ontem, 6 de dezembro, pela morte do arquiteto Oscar Niemeyer, aos 104 anos. O ato foi oficializado na portaria https://www.ufmg.br/online/arquivos/anexos/Portaria%20n%BA%20124-2012.pdf
Segundo o professor Maurício Campomori, da Escola de Arquitetura, e atual pró-reitor adjunto de Planejamento, Niemeyer foi uma grande referência para várias gerações de arquitetos formados pela UFMG. “Ele fez várias palestras na Universidade, inclusive na década de 80, quando eu presidia o DA da Arquitetura. Todas com grande apelo de público”, lembrou Campomori.
Niemeyer, segundo ele, alcançou uma popularidade que o transformou em um dos brasileiros mais conhecidos no exterior, ao lado de Pelé e Tom Jobim. “Era um ídolo e, com tanta visibilidade, também se tornou alvo de críticas e contestações, o que é normal em se tratando de grandes personalidades. Mas não há dúvida de que foi a figura mais notável da arquitetura do século 20”, afirma o professor Campomori.
Em 1997, o arquiteto foi indicado pelo Conselho Universitário para o título de Doutor Honoris Causa, a principal honraria honorífica concedida pela UFMG, mas não chegou a recebê-lo.
Conhecido como o “poeta da curva”, Nieymer projetou boa parte das obras de Brasília, entre as quais a Praça dos Três Poderes, os prédios do Congresso Nacional, do STF (Supremo Tribunal Federal) e o Palácio do Planalto. Ele teve ligação especial com Belo Horizonte, onde projetou, entre outros, o complexo arquitetônico da Pampulha, o conjunto JK, o Edifício Niemeyer e, mais recentemente, a Cidade Administrativa.
Redação: Cedecom