Universidade Federal de Minas Gerais

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Notícia

Turma “Prof. Francisco Carlos Faria Lobato” se forma na Escola de Veterinária

“Vocês deixam de ser alunos para serem nossos colegas”, esta frase do diretor José Aurélio Garcia Bergmann define bem a solenidade que aconteceu ontem, 31 de janeiro, no Auditório Prof. Mário de Souza Couto Barbosa. Os 55 alunos da turma “Professor Francisco Carlos Faria Lobato” coloram grau com sensação de dever cumprido, acompanhados de amigos e familiares. “Mais do que a palavra despedida ou o sentimento saudade, uma solenidade de colação de grau é melhor representada pela palavra encontros. Encontros entre a experiência dos mais velhos e a inquietude da juventude, entre o fim de uma jornada e o início de outra”, disse o diretor em seus discurso de abertura.

Na mesa de honra também estavam o professor Marcelo Resende de Souza, que foi o Paraninfo da turma; o professor Francisco Carlos Faria Lobato, que cedeu seu nome à turma; a professora Adriane Pimenta da Costa Val Bicalho, Secretária Geral do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MG) e homenageada da turma; os professores Elias Jorge Facury Filho e Rubens Antônio Carneiro, representando os professores homenageados e o Coordenador Geral do Diretório Acadêmico, Felipe Santiago Santos.

A aluna Talita Pilar Resende proferiu o juramento e o aluno Carlos Augusto de Oliveira Junior fez o discurso em nome dos formandos. “Foi uma honra e muito emocionante ter sido escolhido para ser orador da turma e ter falado tudo o que eu tinha planejado. Neste tempo que passei na Escola, além do aprendizado técnico, conheci pessoas excepcionais e além de tudo desenvolvemos muito nosso lado pessoal e crescemos muito como ser humano”, disse Carlos. Sentimento compartilhado pelo colega Rafael Felipe da Silva. “É um momento muito feliz em nossas vidas. Queria agradecer a Escola de Veterinária que sempre nos proporcionou ricos ensinamentos e aos professores que nos acompanharam durante estes 5 anos. Durante o tempo que passei aqui, o melhor foram as amizades conquistadas, o convívio com os professores e o conhecimento adquirido”, disse Rafael.

A professora Sandra Gesteira se sentiu honrada por ter sido escolhida como patronesse da turma e afirmou que isso estimula os docentes a melhorar cada vez mais para se tornarem um exemplo para os alunos. Segundo ela o papel da Escola vai além de dar o conhecimento teórico e prático. “O papel da universidade é formar bons médicos veterinários para atuar na sociedade, garantindo bem estar aos animais, e sobretudo, formar gente com ética e princípios. Acho que a Escola de Veterinária da UFMG cumpre bem este papel”, revelou.

A aluna Vanessa Stuart disse que ficou emocionada e um pouco insegura com os novos desafios que virão pela frente. “Espero ser uma profissional digna de tudo o que aprendi aqui e ter muito sucesso na minha vida. Cresci tanto pessoalmente quanto profissionalmente, aprendi a conviver com pessoas de realidades muito diferentes da minha e ajudá-los da melhor forma possível”. Já Isabela Lanza afirmou ser um momento muito emocionante em que os alunos podem ver o resultado de tanto esforço e dedicação. “Eu consegui realizar o meu sonho! Aprendi a respeitar mais os animais, me tornei mais sensível à realidade deles. Passei a vê-los não apenas como uma fonte de renda mas também como um motivo de viver, são seres que merecem nossa dedicação e respeito. Pretendo continuar estudando, aprendendo, sempre lembrando o quanto estes 5 anos passados aqui foram importantes”, concluiu. 

Já o professor Francisco Carlos Faria Lobato, disse ter ficado surpreso com o convite para dar seu nome à turma. “Ministrei aulas para eles no 6º período, um momento em que o aluno ainda demora 2 anos para se formar. Fiquei muito grato por terem se lembrado de mim, pois isso significa que contribui em sua formação. Acredito que a escolha se deu pela minha postura ética e de sempre procurar transmitir o conhecimento de forma aberta e prática, para que levem para o resto da vida”. Segundo ele o mais importante para os alunos após se formarem é se tornarem profissionais éticos e bons no que fazem. “A única forma de exercerem bem a profissão e trazerem algum retorno para o país é sendo competentes e éticos. O ensino é uma parte da formação, a universidade também deve formar bons cidadãos”, conclui.

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