Um projeto de extensão do Instituto de Ciências Agrárias da UFMG atua, desde 2016, na implantação de sistemas agroflorestais em comunidades camponesas do Norte de Minas. O sistema, voltado para a atuação em áreas degradadas, não visa à produção intensiva, focando na aplicação de estratégias que aplaquem os danos já causados. A iniciativa trouxe resultados positivos, entre eles a melhoria na qualidade de vida dos produtores rurais.
Segundo a estudante do curso de Engenharia Florestal e pesquisadora do projeto Cintia Dayrane Duarte Moreira, a região considerada na proposta possui uma rica diversidade, e por isso é alvo de extrativismo predatório. Pensando nisso, o projeto busca aplicar técnicas que ajudem no desenvolvimento socioambiental do meio rural e incentivar o extrativismo sustentável por meio de capacitação e educação ambiental.
O trabalho é desenvolvido por comunidade, respeitando as características únicas de cada uma. A primeira com a qual trabalharam, no momento de criação do projeto, já apresenta melhoria na sensação térmica e na qualidade de vida. Com os resultados, a proposta esteve entre os 17 premiados como Destaque de Extensão 2019 na Semana do Conhecimento da UFMG.
Saiba mais em entrevista com a pesquisadora Cintia Dayrane Duarte Moreira, realizada no programa Veredas da Ciência, veiculado pela Rádio UFMG Educativa Montes Claros. A reportagem e a produção são de Amanda Lelis.
Redação: Assessoria de Comunicação do Inntituto de Ciências Agrárias da UFMG