A telemedicina surgiu como ferramenta para facilitar o atendimento médico dos pacientes, possibilitando consultas remotas, monitoramento a distância e armazenamento de dados clínicos para consulta. Essas potencialidades inspiraram o professor Sergio Campos, do Departamento de Ciência da Computação da UFMG, a desenvolver o sistema Medcon. O objetivo é permitir o registro e acompanhamento de dados de pacientes de diferentes especialidades, auxiliando no tratamento de diversas doenças. Na primeira versão, as informações são apenas de pacientes com a covid-19, mas a ideia é que, gradativamente, outras enfermidades também possam fazer parte desse banco de dados.
O grupo de pesquisadores tem trabalhado há alguns anos para gerar esse sistema, mas ele se iniciou, oficialmente, no último mês de setembro. A primeira versão é o Flux-covid, desenvolvido em conjunto com a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (GO). O armazenamento de dados específicos de pacientes infectados pelo novo coronavírus tem facilitado o acompanhamento remoto e tratamento dos sintomas.
Um dos parceiros do professor Campos nessa empreitada é o médico Enio Mazzieiro, coordenador do Centro de Tratamento e Fissuras Labiopalatinas e Deformidades Craniofaciais do Hospital da Baleia. Segundo ele, essa ferramenta facilita o atendimento, pois garante que diferentes profissionais de saúde tenham acesso instantâneo às informações do paciente. Além disso, diminui o trânsito de pessoas na cidade, uma vez que o paciente não tem a necessidade de ir constantemente ao hospital ou ao consultório para dar continuidade ao tratamento.
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