Universidade Federal de Minas Gerais

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Notícia

Sétima edição do Festival de Verão da UFMG está com inscrições abertas

Entre os dias 8 e 12 de fevereiro a UFMG promove o 7º Festival de Verão, com o tema Vadiar é preciso, o resto é improviso. As inscrições para as 161 vagas das oficinas podem ser feitas pelo site. Elas se encerram até a data de início de cada atividade ou quando esgotarem as vagas.

As inscrições custam R$ 20 por oficina (a exceção é a Oficina errante – práticas do não saber, que é gratuita). O participante deve selecionar a atividade de seu interesse e imprimir o boleto para o pagamento, que pode ser feito em qualquer banco. Mas quem preferir pode realizar a inscrição pessoalmente, em um dos postos de atendimento da Fundep. As oficinas não exigem pré-requisitos.

O Festival acontece este ano no Centro Cultural UFMG que fica na Avenida Santos Dumont, 174, na Praça da Estação. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3409-6411, pelo e-mail festivalveraoufmg@gmail.ufmg.br e no site do evento.

O evento – que acontece durante o carnaval – também oferece uma vasta programação cultural. São peças teatrais, exibição de filmes, palestra, bate-papo musical, show de música e um grande baile de carnaval na terça-feira, dia 12.

Valorizar o resto

A temática do festival busca estabelecer uma relação entre a improvisação e a “vadiagem”, esta aqui entendida em seu sentido mais lúdico – dialogando, ainda, com a questão da sustentabilidade. “Buscamos sublinhar aquilo que na sociedade atual se entende como ‘resto’: o excedente, o lixo, aquilo que a princípio é tido como sem serventia”, explica a professora Lúcia Castello Branco.

Segundo ela, o nome Vadiar é preciso, o resto é improviso surgiu em uma reunião para discutir ideias sobre o evento. “Chegamos à frase ‘Navegar é preciso, viver não é preciso’ {cunhada por Fernando Pessoa}, na qual algumas pessoas leem o ‘preciso’ como ‘necessário’. Porém, no sentido original, a expressão fala de precisão. Enfim, o ato de navegar detém precisão, método, e a vida, ao contrário, é imprecisa”, explica a professora.

A partir desse ideia-matriz, chegou-se à frase-tema do evento, incorporando o termo ‘resto’. “Essa frase dá a noção de que o ato de vadiar é necessário e pode, ao mesmo tempo, deter precisão, e que o improviso e a vadiagem surgem no resto, ou seja, no que sobra desse processo”, detalha.

Ignorância

Ao tomar o improviso como método, a proposta da edição 2013 é radicalizar sua temática – algo que já vinha sendo desenvolvido desde a edição de 2012 – em direção a uma espécie de “ignorância”, de “não saber”. A intenção é que o improviso seja tão valorizado quanto o rigor científico para o avanço do conhecimento.

OFICINAS
Eixo: Ciências da Vida e Saúde

Comunicação em linguagem visual
Professor: Tales Moreira
Vagas: 20

Musicalização infantil
Professor: Pedro Lutterbach Rodrigues Campos
Vagas: 16

O espírito do lugar
Professora: Lia Krucken
Vagas: 20

Poesia expandida
Professores: Cinara de Araújo e João Rocha
Vagas: 20

Eixo: Ciências Exatas, da Terra e Tecnologias

Aerodinâmica no cotidiano
Professor: Alberto Francisco do Carmo
Vagas: 20

Céu: armazém de sinais
Professores: Cinara de Araújo, Luciana da Cunha Ferreira e Renato Las Casas
Vagas: 20
 
Inovação rima com invenção
Professor: Eduardo de Campos Valadares
Vagas: 21

Eixo: Humanidade, Letras e Artes

Adereços sucateiros
Professor: Augustin de Tugny
Vagas: 24

Desvio de objetos
Professor: Marcelo Lustosa
Vagas: 10

Ginástica do ator
Professora: Mafalda Saloio
Vagas: 20

Eixo: Projetos Especiais

Arte cinética sonora
Professores: Marco Scarassatti e Pierre Souza Fonseca
Vagas: 20

Oficina errante – práticas do não saber
Professores: Adriano Mattos Corrêa, Ângela Guerra Monteiro, Bruna Piantino, Claudia Vilela, Joseana de Oliveira Jorge, Luciana Oliveira, Priscila Musa e Sílvia Herval
Vagas: 50

PROGRAMAÇÃO CULTURAL

8/2 – Sexta-feira

20h – Palestra Filosofia e Física Quântica
         
Patrícia Kauark (UFMG) – Graduada em Física – Licenciatura (1982) e Bacharelado (1983) – pela Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais , Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais (1993) e Doutorado em Epistemologia pela Ecole Polytechnique – Paris (2004). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais . Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Epistemologia, atuando principalmente nos seguintes temas: filosofia da ciência, filosofia transcendental e filosofia da mecânica quântica.

Duração: 40 minutos

21h15 – Um bate-papo musical com Zé do Poço (BH)

Poeta, músico, cineasta, pintor, filósofo de plantão, catador de palavras e de papel, com mais de 20 discos gravados em produção independente.
José Jacinto Neto, conhecido como Zé do Poço, trabalhou com Pereira da Viola, Zezinho da Viola, Graveola e muitos outros que ainda não alcançaram as estradas do sucesso. Costuma se apresentar acompanhado de seus sarieros. Já se produziu em diversos festivais e cenas independentes de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais . Seus talentos múltiplos e sua música são admirados por muitos que sabem deixar de lado o brilho artificial das artes do entretenimento para encontrar as verdades encantadoras da crua poesia.

Duração: 60 minutos

9/2 – Sábado

19h – Senhorita dos Aires – espetáculo teatral com Mafalda Saloio

Senhorita dos Aires é um espetáculo sobre a importância de Arejar. De rasgar janelas e celebra o ar. Respiramos, e isso é fantástico! Um kit de leveza e bem estar. Uma mulher que viaja por entre terras com uma pequena carripana para arejar os lugares que necessitam de ser ventilados. O que fazemos quando temos taquicardia, quando estamos cabisbaixos, quando o lufa a lufa do quotidiano nos tira o ar? Trata-se de um mini espetáculo que nos fala de como resistir, celebrando a vida. Uma técnica de leveza e bem estar que nos faz acreditar que traz dentro do seu ki de leveza soluções caseiras para tornar tudo mais simples. Um espetáculo sobre a beleza das coisas simples.

Duração: 20 minutos

Classificação etária: 12 anos

20h – Reapresentação de Senhorita dos Aires

10/2 – Domingo

12h30 – Cine 0800
“Estamira” (Marcos Prado)

19h – Rapp de Repentes – um duelo de MCs e violeiros repentistas

MCs Monge, PDR, DIN e Ozléo – Nos últimos anos, o Duelo de MCs ganhou legitimidade, superou obstáculos, entrou para o calendário da cena cultural belohorizontina, ganhou visibilidade na imprensa, inspirou novas batalhas em diversos estados, viajou pelo Brasil e participou de grandes festivais, como Conexão Vivo, Feira Música Brasil, Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte, Festival de Arte de Negra de Belo Horizonte, Verão Arte Contemporânea, entre outros. Tornou-se também uma referência nos debates que discutem a ocupação dos espaços públicos e atuação da juventude em Belo Horizonte. O Duelo de MCs revelou ainda grandes nomes da rima improvisada brasileira, com destaque para Douglas Din, Vinição, FBC, Destro e Well, que atualmente são considerados linhas de frente nas batalhas de MCs Brasil afora. Além disso, o projeto também recebeu em seu palco artistas de peso do Hip Hop Nacional, como Elo da Corrente, Rodrigo Brandão, Rashid, Marechal, Criolo, Renegado, Lurdez da Luz, André Ramiro, AXL, Dexter, Doncesão, Kamau, entre outros.

Edmilson Ferreira e Antônio Lisboa – Cantaram juntos, pela primeira vez, em um festival promovido e transmitido ao vivo pela Rádio Rural de Mossoró, na mesma semana em que se conheceram. A primeira experiência foi muito bem sucedida: arrebataram o prêmio de Primeiro Lugar. Apesar de cantarem juntos tantas outras vezes, somente a partir de 1994 resolveram apostar no trabalho de dupla – EdmilsoneLisboa -, efetivando o projeto da parceria no início de 1995. A dupla já contabilizou 245 primeiros lugares em Festivais de Repentistas por todo o Brasil; 30 CDs no mercado; 18 DVDs; 3 turnês na Europa; inúmeras apresentações em encontros, congressos e movimentos sociais.

Duração: 120 min.

Classificação etária: livre

11/2 – Segunda-feira

12h30 – Cine 0800
“Os catadores e eu” (Agnès Warda)

19h – TABI – espetáculo teatral com Dorothy Lerner e Emilie Sugai

TABI, em japonês, significa viagem. Esta pesquisa representa uma busca no tempo da ancestralidade. Não se trata de um resgate histórico da imigração japonesa no Brasil, mas sim dos questionamentos a partir do meu corpo, misturando fragmentos de memórias, tanto individuais quanto coletivas, deste corpo que carrega genes e sangue japonês, e, paradoxalmente o modo de ser brasileira.

Duração: 45 min.

Classificação etária: 12 anos

12/2 – Terça-feira

12h30 – Cine 0800
“Lixo Extraordinário” (João Jardim)

20h – Baile Carnavalesco – Vadiar é preciso, o resto é improviso

Mostra dos resultados das oficinas
Participação do DJ Alexandre de Sena e da Velha Guarda do Samba

Informações: festivalveraoufmg@gmail.com ou pelo telefone (31) 3409-6411 [durante o evento pelo (31) 3409-8278] e no site do Festival.

Redação: Cedecom

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