Com a tese Estudo do sistema plasminogênio/plasmina na resolução da inflamação: efeitos nas funções de macrófagos e neutrófilos, defendida no Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da UFMG, Michelle Sugimoto descobriu, de forma inédita, que a plasmina é uma molécula pró-resolutiva que induz ao término da inflamação, além da sua função anticoagulante.
A descoberta inovadora sobre a substância produzida no fígado é um avanço no tratamento de doenças inflamatórias crônicas ou com componentes inflamatórios. "É um passo à frente para termos novos fármacos no futuro que ajudarão nos desafios que ainda permanecem para tratar pessoas com enfermidades como a artrite, gota, Alzheimer, obesidade, dentre outras", destaca a cientista Michelle Sugimoto.
Mais informações sobre a pesquisa podem ser conferidas no sétimo episódio da série Mulheres Cientistas, produzida pela TV UFMG.
Lançada em outubro, a série da TV UFMG tem o objetivo de contribuir para a reflexão sobre as questões, dilemas e desafios enfrentados por mulheres que fazem pesquisa no Brasil. Os episódios anteriores abordaram as trajetórias das pesquisadoras Nilma Lino Gomes, da Faculdade de Educação (FaE); Aline Miranda, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB); Raquel Minardi, do Departamento de Ciência da Computação (DCC); Adla Betsaida, também da FaE; e Ana Cristina Simões, do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina e Sônia Carvalho, do Instituto de Ciências Exatas (Icex).
Ficha técnica:
Entrevistada: Michelle Adriane Amantéa Sugimoto (Doutora em Farmácia – UFMG)
Equipe: Larissa Costa e Soraya Fideles (produção e reportagem), Lucas Tunes (imagens), Otávio Zonatto (edição de imagens), Soraya Fideles (edição de conteúdo).
Redação: Cedecom