O projeto Quatis realizou na primeira semana de agosto, uma campanha de castração de cães e gatos no Centro Cultural Vila Marçola, próximo ao Parque das Mangabeiras. As castrações começaram na segunda-feira, dia 4, e terminaram na quinta-feira, dia 7. Durante a campanha foram castrados 81 animais, sendo 53 cães e 28 gatos. O projeto da UFMG teve o apoio do Centro de Controle de Zoonoses(CCZ) e das Gerências de Controle de Zoonoses Centro-Sul e Central.
As estudantes Lara Ribeiro, Paloma Fonte Boa e Aline Cerqueira ministraram palestras sobre posse responsável, deram explicações sobre a cirurgia e sobre o Projeto Quatis antes de serem realizadas as intervenções cirúrgicas nos animais.
Em Vila Marçola há muitos cães e gatos soltos nas ruas, tanto de proprietários, quanto de animais errantes. Esses animais soltos podem transmitir doenças entre eles mesmos, para os animais do parque- onde se incluem os quatis, e para pessoas. “Castrando esses animais a gente diminui a quantidade de crias indesejáveis, o número de abandonos, consequentemente, diminui o número de animais soltos nas ruas. Sem falar na melhora na qualidade de vida desses animais, que fogem menos, além de diminuir a probabilidade de terem doenças do sistema reprodutor, vivendo por mais tempo”, afirma Paloma Fonte Boa, residente em Medicina Veterinária, voluntária do Projeto Quatis.
O Projeto Quatis tem a autoria de Lara Ribeiro e é orientado pelo professor Pedro Lithg Pereira e co-orientado pela professora Danielle Ferreira Magalhães Soares. É um projeto que visa a conservação dos quatis, bem como caracterizar sua população dentro do Parque das Mangabeiras, assim como sua relação com outros animais e o ser humano, tentando buscar um equilíbrio da convivência entre homens, quatis e animais domésticos. “O objetivo da campanha foi trabalhar com a população na tentativa de conscientizá-los da importância da posse responsável, dos problemas causados pelo abandono e da presença destes animais dentro do parque. A ideia de trabalhar com os animais domésticos foi devido ao grande número deles dentro do parque, levando a confronto com os animais silvestres, predação e possível transmissão de doenças”, afirma a estudante.
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Confira as fotos da campanha aqui.
