Gerenciar a produção, aumentar a qualidade do leite do rebanho e identificar animais com contagem de células somáticas (CCS) alta. Estas são as principais funções do PG-Leite, Programa de Gerenciamento de Rebanhos Leiteiros de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais , que está vinculado ao Laboratório de Análise da Qualidade do Leite (LabUFMG).
Com 5.000 análises realizadas de amostras de leite do rebanho de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais , o programa começou no Paraná na década de 60 e tem progredido. “O PG Leite é uma ferramenta de gestão que permite ao produtor o acompanhamento da produtividade de seu rebanho com análises precisas. Estas análises passam pela composição do leite (gordura, proteína, lactose, sólidos totais e desengordurado), CCS e outras demandas como ureia e caseína”, explica a professora e coordenadora do LabUFMG, Mônica Cerqueira.
Tecnologia que agrega qualidade
O processo criado em torno do programa conta com a participação do produtor, do LabUFMG e da Associação Paranaense. O produtor inicia o processo quando faz o cadastro de seus animais, repassando as informações zootécnicas de cada um. Após esta etapa, ele manda para o LabUFMG amostras do leite que são coletadas individualmente de cada vaca no dia da pesagem para controle da produção. Com estas amostras em mãos, o laboratório faz as análises e alimenta o software com as informações obtidas e com os dados zootécnicos dos animais. Em sequência, a Associação processa estes dados e gera diversos relatórios com os dados de qualidade do leite do LabUFMG.
Segundo a professora Mônica, existem vários padrões de qualidade que as indústrias de laticínios utilizam para pagar o produtor pela qualidade apresentada no leite. Entre esses parâmetros está a CCS, indicativo da uma mastite, que causa muito prejuízo na produção. A vaca, cujo leite apresenta uma CCS alta tem uma forma subclínica da doença que não apresenta sinal.
Ou seja, o produtor não consegue identificar a vaca com mastite subclínica, mas a produção de leite diminui. “Com o PG Leite
temos condições de saber quais vacas estão acometidas. Os relatórios produzidos oferecem ao produtor a informação necessária para implementar ações em seu rebanho”, explica Mônica.
Para os médicos veterinários, o programa age como um facilitador do trabalho a partir das informações oferecidas. Dessa forma, ele pode tomar decisões seguras a respeito do rebanho, sabendo quais animais devem ser segregados, secados ou até mesmo descartados.
Os produtores interessados em participar do programa podem entrar em contato com o LabUFMG pelo e-mail labufmg@vet.ufmg.br ou pelos telefones (31)3409-2136 e (31)3409-2142.