Entre os dias 24 e 27 de setembro, professores da Universidad Nacional Toribio Rodríguez de Mendonza de Amazonas, localizada em Chachapoyas no Peru fizeram uma visita técnica na UFMG. O objetivo da visita foi conhecer tecnologias e práticas modernas ligadas a aquacultura. Os peruanos conheceram os laboratórios e equipamentos de diversas áreas ligadas a aquacultura, como de reprodução, larvicultura, nutrição e comportamento, maricultura, fisiologia, bioclimatologia e quarentena, limnologia, melhoramento genético, processamento e tecnologia do pescado, além das estruturas de tratamento de água em sistema de recirculação.
A universidade peruana foi representada pelos docentes, Erick Aldo Auquiñivin Silva, Luis Adolfo Monroe Collazos, Robert Javier Cruzalegui Fernandez e Roberto Carlos Mori Zabarburu. Os professores Cintia Labussière Nakayama, Gisele Cristina Fávero, Ronald Kennedy Luz, Paula Perez Ribeiro, Eduardo Maldonado Turra, Carla Ferreira Soares e Carlos Augusto Gomes Leal receberam os visitantes na Escola de Veterinária.

“As instalações são ótimas, e ajudarão no desenvolvimento dos sistemas e metodologias no Peru”, afirmou um dos professores visitantes, Erick Aldo Auquiñivin Silva. Ele elogiou os laboratórios e destacou as tecnologias usadas na universidade mineira. “No laboratório de aquacultura, gostamos do sistema de recirculação de água, sabemos que isso é muito importante e tem um custo elevado. Esse sistema utilizado permitirá o desenvolvimento da nossa aquacultura”, destacou.
A professora da Escola de Veterinária, Cíntia Nakayama, comentou sobre interesses mútuos. "A comitiva, demonstrou interesse tanto pelos sistemas de produção do LAQUA, quanto pelo tambaqui, espécie nativa do Brasil e Peru". Vale ressaltar que o tambaqui vem sendo estudado desde o início do ano no LAQUA, e é a segunda espécie mais produzida no Brasil.

A visita foi possível graças ao PNIPA (Programa Nacional de Inovação em Pesca e Aquacultura), projeto nacional do Peru que promove visitas em diversos países para levar novas técnicas e tecnologias que possam desenvolver a pesca no país. Para a Escola de Veterinária, o encontro foi positivo, e possibilitou a troca de experiências acadêmicas e futuras parcerias de cooperação entre as universidades.