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Notícia

Pesquisas da Escola são utilizadas em livro e artigo internacional

Pesquisas realizadas pela Escola de Veterinária da UFMG foram utilizadas na elaboração do livro “BR Leite”, a primeira tabela de exigências nutricionais de zebuínos e cruzados leiteiros, que será publicado em dezembro deste ano. Segundo a professora Ana Luiza, que participou das pesquisas, “Os dados deste livro são importantes para auxiliar os nutricionistas, técnicos e produtores rurais na formulação de dietas que atendam às necessidades específicas deste animal brasileiro”.

Durante a realização dos experimentos, feitos em maior parte no Laboratório de Metabolismo e Calorimetria Animal, coordenado pelo Prof. Ricardo Reis e Silva, também era medida a excreção de metano pelos animais, o que torna as pesquisas inseridas nos temas relativos à preservação ambiental.

Devido a essa relevância ambiental, os resultados das pesquisas também foram utilizados para a elaboração do artigo "Enteric methane mitigation strategies for ruminants livestock systems in the Latin America and Caribbean region: A Meta-analysis". O texto, elaborado em conjunto com colaboradores internacionais, foi publicado no Journal of Cleaner Production, periódico internacional e transdisciplinar que procura ajudar sociedades a se tornarem mais sustentáveis por meio da publicação de artigos que exploram produção limpa, ambiental e sustentável.

Acerca dos resultados obtidos durante os experimentos, a professora Ana disse: “Os ruminantes vêm sendo massacrados erroneamente como grandes emissores de  gases de efeito estufa, o que não é verdade. Apesar de ser produzido metano durante o processo de fermentação ruminal, é importante entender a origem do carbono da molécula do metano (CH4). Este carbono tem origem dos carboidratos ingeridos pelos animais, que são oriundos da fibra das pastagens, e foram sintetizados pela planta por meio da fotossíntese. Durante a fotossíntese, por meio da fixação de gás carbônico ambiental (CO2), a planta consegue transformar o carbono do gás carbônico em carbono de carboidrato  e liberar oxigênio para a atmosfera. Ou seja, na verdade o ruminante consegue se alimentar de um carboidrato que, além de não ser digerido por outros animais, é resultante da fixação de CO2 e liberação de O2. Além disso tudo, em termos médios o destino do carbono da planta que foi ingerida é não somente produção de metano (5-8%), mas também esterco para o solo (30%), carne e leite (63%)”.

O artigo completo pode ser acessado pelo seguinte link.
 

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