Universidade Federal de Minas Gerais

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Notícia

Oficinas do Festival de Verão UFMG ainda têm vagas

A sexta edição do Festival de Verão UFMG será realizado de 17 a 21 de fevereiro, em Belo Horizonte e ainda há vagas nas 14 oficinas, cujas inscrições devem ser feitas pelo site www.fundep.ufmg.br e a taxa é de R$ 20.

A inscrição também poderá ser feita pessoalmente no posto de atendimento da Fundep localizado na Praça de Serviços do campus Pampulha da UFMG, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18h, onde será impresso o boleto bancário. Outras informações pelo telefone (31) 3409-4220 e pelo e-mail callcenter@fundep.ufmg.br

Segundo a coordenadora do festival este ano, a professora Faculdade de Letras Lucia Castello Branco, o objetivo é utilizar a poesia como “elemento transdisciplinar que poderá dialogar com as ciências da vida, as exatas e da terra, e ainda as artes e a filosofia”, em todas as oficinas.

Veja a programação completa no site www.ufmg.br/festivaldeverao

Carnaval na abertura

A abertura do Festival de Verão será realizada no dia 17 de fevereiro, às 20h, no CAD 1, Campus Pampulha, com Um Carnaval, show musical com Marcos Sacramento e banda. Ingressos R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia para estudantes e maiores de 60 anos).

A programação cultural do Festival de Verão inclui outros três shows, sempre às 19h, no auditório da Reitoria. Bilheteria no saguão da Reitoria, de 17 a 21 de fevereiro, a partir das 17h. Mais informações no telefone 3409-6412.

O show musical São Sons, com Estrela Leminski e Téo Ruiz, será apresentado no dia 19, com entrada franca. No dia 20, Por sua vez, Todos os Caetanos do Mundo e convidados no Cassino do Amor e do Prazer também com entrada franca, mediante senhas. E A Dama Indigna, com Cida Moreira, no dia 21, ingressos R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia para estudantes e maiores de 60 anos).

No dia 18, às 19h, será apresentado o espetáculo teatral Dentro da Noite, com direção de Ney Matogrosso, ingressos R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia para estudantes e maiores de 60 anos). O monólogo mostra a literatura através do teatro e busca encontrar o ponto de equilíbrio entre as palavras impressas e as palavras cênicas. Trata-se da adaptação para o palco de dois contos do escritor carioca João do Rio, assinada pelo próprio intérprete. No primeiro, Dentro da Noite, que dá título ao trabalho, Rodolfo conta uma história de sadismo ao seu amigo Justino, dentro de um trem, no subúrbio carioca. O segundo é O Bebê de Tarlatana Rosa, no qual Heitor, numa biblioteca, narra uma história de carnaval absolutamente desconcertante. Um grande ator e um diretor que dispensa apresentações fazem de Dentro da Noite um belíssimo espetáculo teatral.

Cine 0800

Além disso, haverá exibição de filmes, com entrada franca, na Faculdade de Ciências Econômicas – sala 1070, Campus Pampulha, sempre às 12h30. O filme Orfeu Negro, no dia 18, Quando o Carnaval Chegar, no dia 19, Carnaval, Bexiga, Funk e Sombrinha, no dia 20, e Roda, no dia 21.

[Durante o evento, participantes podem interagir com a rede social Instagram da UFMG, específica para equipamentos iOS, marcando suas fotos sobre o Festival, com o nome do perfil @ufmg.]

Programação de oficinas

CIÊNCIAS DA VIDA E DA SAÚDE

OFICINAS DE INICIAÇÃO

O FOGO E A BIODIVERSIDADE DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO ROLA MOÇA
Objetivo: Entender o fenômeno fogo sob o ponto de vista físico e ecológico e avaliar seus efeitos sobre a flora do Parque Estadual da Serra do Rola Moça. Aulas teóricas: física do fogo; efeitos do fogo sobre fauna e flora; geologia e formações vegetais do parque. Aula prática em campo: comparações dos ambientes antes e pós-fogo; características do fogo em diferentes formações vegetais; resposta de plantas ao fogo.
Professor: José Eugênio Cortes Figueira (UFMG) – mestre e doutor em Ecologia pela Unicamp. Tem estudado adaptações de plantas clonais nos campos rupestres da Serra do Cipó e dinâmica de populações de uma das maiores sempre-vivas (Actinocephalus polyanthus), cuja dinâmica populacional é drasticamente influenciada pelo fogo. É professor do Departamento de Biologia Geral do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG.
Público-alvo: graduados ou graduandos interessados no fenômeno fogo e suas consequências ecológicas.
Vagas: 20
Carga horária: 15 horas
Período: 18 a 21 de fevereiro
Horários: 14h às 18h (dias 18 e 19) e 14h às 17h30 (demais dias)
Locais de realização: Faculdade de Ciências Econômicas (dias 18 e 19) e Parque Estadual da Serra do Rola Moça (dias 20 e 21). Transporte gratuito nos dias 20 e 21, com saída da Face.
Material do aluno: caderneta de campo, prancheta, trena ou metro de carpinteiro e máquina fotográfica.

OFICINA DA MEMÓRIA (oficina inclusiva)
Objetivo: Fornecer informações sobre o funcionamento da memória, os tipos e os processos de aquisição, armazenamento e resgate da memória. Abordar estratégias para maximizar a utilização da memória na velhice.
Professora: Marcella Guimarães Assis Tirado (UFMG) – graduada em Terapia Ocupacional, especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e doutora em Demografia. É professora associada do Departamento de Terapia Ocupacional da UFMG.
Público-alvo: interessados com 60 anos de idade ou mais, que tenham cursado, no mínimo, a 8ª série do ensino fundamental. A oficina é aberta, inclusive, aos idosos com deficiências motoras.
Vagas: 20
Carga horária: 16 horas
Período: 18 a 21 de fevereiro
Horário: 8h às 12h
Local de realização: Faculdade de Ciências Econômicas (Face)
Material do aluno: caderno e caneta para anotações.

ROMPENDO BARREIRAS DO DIÁLOGO NA SAÚDE: ADOECIMENTO E CURA PARA OS MAXAKALI
Objetivo: Partindo do livro Olhar, escutar, escrever, de Claude Levi’s Strauss, que vê no olhar e na escuta o método para o conhecimento de uma cultura, e orientando-se pela presença de Isael e Suely Maxakali e pelo livro Hitupmâ’ax: Curar, de autoria dos professores indígenas Maxakali, a oficina propõe a escrita de um diário coletivo sobre o primeiro contato de alunos da área da saúde com os processos de cura e adoecimento na cultura Maxakali.
Professora: Izabela Assumpção D’Urço (RJ) – mestre em Teoria da Literatura pela UFMG. É editora de conteúdo web, encadernadora e produz pequenas tiragens de livros artesanais. Trabalha com escrita e edição de literatura indígena na UFMG, tendo atuado ativamente na escrita e edição do livro Hitupmâ’ax: Curar, e integra o grupo de pesquisa Literaterras: escrita, leitura, traduções.
Isael Maxakali e Sueli Maxakali
Público-alvo: estudantes de graduação da área da Saúde.
Vagas: 30
Carga horária: 16 horas
Período: 18 a 21 de fevereiro
Horário: 8h30 às 12h30
Local de realização: Faculdade de Ciências Econômicas (Face)
Material do aluno: canetas azul e preta, lápis e borracha. Máquina fotográfica digital, se possível.

CIÊNCIAS EXATAS, DA TERRA E TECNOLOGIAS

OFICINAS DE INICIAÇÃO

ASTRONOMIA: O UNIVERSO ESTÁ CRESCENDO DE FORMA ACELERADA?
Objetivo: Introdução à Astronomia, abordando os tipos de telescópios existentes e suas utilizações; o céu que vemos e os fundamentos teóricos, desde as nossas primeiras concepções do universo até o último Prêmio Nobel de Física; a estrutura do universo e as duas grandes teorias (relatividade e quântica); o sistema solar e as estrelas; o céu que vemos e os buracos negros; telescópios e a extensão do universo (aula no Observatório Astronômico Frei Rosário – Serra da Piedade).
Professores: Renato Las Casas (UFMG) – graduação (1977) e mestrado (1980) pela UFMG. Atualmente é professor assistente da mesma universidade. Tem experiência na área de Astronomia, com ênfase em Astrofísica do Meio Interestelar. Nos últimos 17 anos, como coordenador do Grupo de Astronomia da UFMG (Observatório Astronômico Frei Rosário) tem se dedicado ao ensino e divulgação da astronomia em particular e de ciências em geral. Em outubro de 2008 recebeu do Governo do Estado de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais o prêmio “Prof. Francisco de Assis Magalhães Gomes”, por seu trabalho em prol da popularização da ciência.
Carlos Heitor d’Ávila Fonseca (UFMG) – possui doutorado em Física pela UFMG (1994), na área de ótica quântica. É professor da mesma universidade desde 1976. Há mais de uma década tem trabalhado com o Grupo de Astronomia da UFMG (Observatório Astronômico Frei Rosário), em divulgação científica. Nesse trabalho procura-se levar à compreensão do público externo ideias e conceitos atuais da Física.
Público-alvo: pessoas interessadas no tema, com, no mínimo, ensino médio incompleto.
Vagas: 24
Carga horária: 17 horas
Período: 18 a 21 de fevereiro
Horário: 14h às 18h (dias 18 a 20) e 18h às 22h30 (dia 21)
Locais de realização: sala 3102 (pós-graduação) do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas (dias 18 a 20) e Observatório Astronômico Frei Rosário (dia 21).

DOS CRISTAIS AOS QUASICRISTAIS: OBSERVANDO O IMPOSSÍVEL
Objetivo: Trabalhar os conceitos relativos à forma cristalina da matéria desde a antiguidade, apresentando o que são os quasicristais e porque geraram uma verdadeira revolução em uma forma de pensar já bem estabelecida há séculos. Será introduzido, dentro do âmbito do método científico ocidental, como os quasicristais foram observados através da microscopia eletrônica de transmissão. Serão trabalhados teórica e praticamente os conceitos de simetria, cristalografia, crescimento de cristais, difração e caracterização dos cristais pelas técnicas de difração de raios-X, microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de transmissão.
Professora: Karla Balzuweit (UFMG) – professora associada do Departamento de Física. Pós-doutorado em Microscopia Eletrônica de Transmissão, doutorado em crescimento e caracterização de cristais aperiódicos: modulados incomensuráveis e quasicristais. Coordenadora técnico-científica da área de materiais do Centro de Microscopia da UFMG. Vice-diretora do Centro de Microscopia da UFMG (2006-2010), presidente da Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanálise (SBMM) no biênio 2008/2009. Professora em diversos cursos de graduação e pós-graduação do Departamento de Física da UFMG, incluindo disciplinas de Microscopia Eletrônica de Varredura e Transmissão.
Público-alvo: pessoas que tenham cursado ou que estejam cursando o 3º ano do ensino médio.
Vagas: 16
Carga horária: 16 horas
Período: 18 a 21 de fevereiro
Horário: 14h às 18h
Locais de realização: sala 2051 (auditório IV) do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas (Icex) e Centro de Microscopia da UFMG.

O GLOBO TERRESTRE EM UMA VISÃO MULTIDISCIPLINAR (oficina inclusiva)
Objetivo: Dar uma visão geral do conhecimento atual sobre o planeta Terra e das formas diretas ou indiretas com que esse conhecimento foi obtido: a Terra no sistema solar; a estrutura da Terra; elementos que compõem a crosta terrestre; a gravitação e o magnetismo terrestre. A oficina contará com atividades práticas simples que ilustrarão o assunto exposto.
Professora: Regina Pinto de Carvalho (UFMG) – professora aposentada da UFMG; licenciatura, bacharelado e mestrado em Física (UFMG); doutora em Ciências (Orsay, França); pós-doutorado em Física da Matéria Condensada (McGill Univ., Canadá). Colaboração como pesquisadora (Univ. of Birmingham, Inglaterra e Centro de Microscopia da UFMG), colaboração em divulgação científica (The Exploratorium, EUA); participante do INCT-Acqua. Publicações científicas em revistas especializadas; publicação de livro-texto de Física para Ensino Médio, Temas Atuais da Física para a Licenciatura em Física e Física do Dia a Dia para divulgação científica.
Público-alvo: interessados no assunto que tenham ensino médio completo ou em andamento, inclusive surdos e pessoas com dificuldade de mobilidade.
Vagas: 18
Carga horária: 16 horas
Período: 18 a 21 de fevereiro
Horário: 14h às 18h
Local de realização: sala 4117 (sala de seminários) do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas (Icex).

HUMANIDADES, LETRAS E ARTES

OFICINAS DE INICIAÇÃO

LETRA DE MÚSICA
Objetivo: Mostrar as diferenças de letras e poesia escrita e ensinar a elaborar letras que poderão ser musicadas na própria oficina, provavelmente pelos alunos da oficina Vai nascer uma canção, o que geraria uma integração entre as oficinas.
Professora: Alice Ruiz (SP) – poeta, letrista, tradutora, haikaista. Possui 20 livros publicados de poesia, haikais, tradução de haikais e histórias para criança. Entre eles, Vice Versos e Dois em Um, ambos vencedores do Prêmio Jabuti na categoria poesia. Quatro livros adotados pelo PNBE. Um disco de música e poesia Para Elas, com Alzira Espíndola. E também No País de Alice, um disco exclusivamente com letras suas, gravado por Rogéria Holtz. Tem canções em parceria com Arnaldo Antunes, Itamar Assumpção, Zeca Baleiro, Zélia Duncam e Zé Miguel Wisnik, entre outros.
Público-alvo: iniciantes e interessados em compor canções.
Vagas: 20
Carga horária: 16 horas
Período: 18 a 21 de fevereiro
Horário: 14h às 18h
Local de realização: Faculdade de Ciências Econômicas (Face)
Material do aluno: material para anotação.

NOVOS OLHARES, OUTRAS LEITURAS (oficina inclusiva)
Objetivo: A partir de um texto, trabalhar duas formas de escrita: em tinta e em braile, duas formas de desenhar e ilustrar: visual e tátil. Desenvolver a percepção, as formas de sentir, interpretar textos e imagens, ampliando as possibilidades de leitura.
Professora: Maria José Vargas Boaventura (Tiradentes/MG) – artista plástica, ilustradora, autora e produtora cultural. Graduou-se em Artes (Pintura e Desenho) pela Escola de Belas Artes da UFMG. Lecionou as disciplinas ligadas ao Desenho no curso de Educação Artística na Universidade do Rio Grande (RS). Desenvolve trabalhos na área de sensibilização e expressão em Artes Plásticas. Participou de diversos salões e exposições coletivas e individuais; tem vários trabalhos premiados e publicados em editoras de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais e de São Paulo. Acredita que ilustrar é uma forma de iluminar as leituras da vida e do mundo.
Público-alvo: interessados em leitura, inclusive em braile (ilustração, literatura, edição, artes gráficas). A oficina é aberta, também, às pessoas com cegueira total ou com baixa visão. É desejável, mas não obrigatório, que a pessoa tenha experiência em desenho e/ou em escrita e leitura em braile.
Vagas: 15
Carga horária: 16 horas
Período: 18 a 21 de julho
Horário: 8h30 às 12h30
Local de realização: Faculdade de Ciências Econômicas (Face)
Material do aluno: papéis para desenho, lápis, borracha, pincéis, tintas, cola e demais ferramentas técnicas e auxiliares.

PAPEL, TESOURA… E O GRÃO DA VOZ
Objetivo: Possibilitar o exercício de corte e costura de textos literários a partir de um ponto cego: o não-saber; exercitar a leitura em voz alta como prática de escuta, reflexão e expressão do sujeito; gravar, a partir do texto elaborado, pílulas do programa Migalhas Literárias, a ser veiculado na Rádio UFMG Educativa. O não-saber na literatura mística e na experiência. O saber em fracasso. O trabalho da citação. A prática da letra. A literalidade: o corpo, a letra e a voz. O grão da voz. Sessões teóricas e sessões práticas.
Professores: Vânia Baeta (BH) – dedica sua formação à literatura e à psicanálise. Graduação em psicologia pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG e mestrado e doutorado na linha de pesquisa Literatura e Psicanálise pela Póslit da Faculdade de Letras da UFMG. Recebeu, recentemente, uma bolsa de pós-doutorado com o projeto intitulado Palavra em ponto de dicionário: a prática da letra e o trabalho da citação. Ministrou, no 43º Festival de Inverno da UFMG, em Diamantina, a oficina Cantores de Leitura, cujo produto deu início ao programa de rádio Migalhas Literárias, a ser veiculado pela Rádio UFMG Educativa.
Público-alvo: estudantes da área de ciências humanas em geral, leigos leitores, escritores, artistas e demais interessados no tema “o não-saber” e “leitura branca”.
Vagas: 20
Carga horária: 16 horas
Período: 18 a 21 de fevereiro
Horário: 14h às 18h
Local de realização: Faculdade de Ciências Econômicas (Face)
Material do aluno: papel, lápis, caneta, tesoura, o corpo: os olhos, as mãos e a voz; o texto e/ou o poema (que porta seu não-saber). Trazer o não-saber com seu autor/escritor/poeta mais amado (ou mais odiado).

POESIA DE INTERVENÇÃO
Objetivo: A ideia de uma “poesia de intervenção”, pensada a partir da obra multifacetada do poeta Joan Brossa (Barcelona, 1919-1998). O poema visual. O poema-objeto. O poema-cena. O poema transitável. Condições da poética no espaço público. No corpo. Na natureza. Poesia e (anti) monumentalidade. Poesia e (in) civilidade. Poesia e (in) experiência. Poesia e (não) saber. Desenvolver projetos de criação e intervenção a partir dos temas discutidos em conjunto; explorar as potencialidades críticas da poesia no espaço público, no corpo, na natureza; principalmente, realizar “Intervenções Brossianas” nas demais oficinas do Festival de Verão.
Professor: Sérgio Alcides (UFMG) – dedica-se a estudos situados na interseção entre a poesia, a crítica e a história. É professor da Faculdade de Letras da UFMG. É também tradutor, inclusive, de poesia (Joan Brossa, Ted Hugher, Juan Gelman, Alejandra Pizarnik etc).
Público-alvo: artistas e escritores, estudantes ou não, leitores/espectadores da poesia e do mundo (invenção, inquietação, humor, mau-humor, concentração, descontração).
Vagas: 20
Carga horária: 20 horas
Período: 18 a 21 de fevereiro
Horário: 10h30 às 12h30 e 14h30 às 17h30
Local de realização: Faculdade de Ciências Econômicas (Face)
Material do aluno: toda a sucata que puder arranjar.

VAI NASCER UMA CANÇÃO
Objetivo: Abordar as várias formas de se fazer uma canção, partindo de textos literários, poemas, artigos de jornal, slogans publicitários, quadrinhos e letras, tentando encontrar música onde aparentemente só existem palavras. Estimular a escuta de seus participantes para todo e qualquer evento na vida cotidiana como ponto de partida para nascer uma canção. Partindo de textos diversos, os participantes da oficina poderão trabalhar também com o material criado na oficina Letra de Música e os textos que ali forem produzidos.
Professor: Luiz Rocha (BH) – cantor, compositor, ator e multi-instrumentista. Trabalha fazendo trilhas sonoras para teatro, dança e cinema. Oficina Composição Musical para estudantes – Arrigo Barnabé FIT (01/08/06), Oficina Trilha sonora para teatro – Maurílio Rocha – FIT (24 a 28/7/06). Harmonia, composição e arranjo – Dori Caymmi – Bituca Universidade de música popular (08 a 10/04/08). Vencedor do prêmio Usiminas/Sinparc de melhor trilha sonora pelo espetáculo 180 Dias de Inverno, em 2010. Há oito anos interpreta o compositor carioca Noel Rosa no musical Chico Rosa, além de desenvolver sua carreira solo e fazer parte do projeto Todos os Caetanos do Mundo.
Público-alvo: músicos e demais interessados que toquem algum instrumento.
Vagas: 15
Carga horária: 16 horas
Período: 18 a 21de fevereiro
Horário: 8h30 às 12h30
Local de realização: Faculdade de Ciências Econômicas (Face)
Material do aluno: instrumento musical próprio.

PROJETOS ESPECIAIS

OFICINAS DE INICIAÇÃO

INVENÇÃO DE PRÁTICAS DO NÃO SABER (oficina inclusiva)
Objetivo: Inventar outros modos e práticas de relacionar e habitar a cidade contemporânea. A partir da presença nas ruas da cidade, aprender com a rua, propondo ações de ocupação e compartilhamento do espaço público.
Público-alvo: crianças e adolescentes na faixa etária de 8 a 13 anos, inclusive com deficiência visual ou dificuldade de mobilidade (que utilizem cadeiras de rodas e tenham independência de membros superiores).
Vagas: 24
Carga horária: 32 horas
Período: 18 e 19 de fevereiro
Horário: 9h às 18h, com pernoite.
Local de realização: Centro Cultural UFMG. Os pais deverão entregar os filhos no dia 18, às 9h, no piso principal da rodoviária de Belo Horizonte, entre as plataformas E e F, e buscá-los no dia seguinte, às 18h, na Praça dos Peixes, na Lagoinha/Bonfim.

Tema 1: Habitat – construir espaços diferenciados nas ruas públicas de Belo Horizonte, para serem apropriados em uma nova ordem de uso do espaço público.
Responsável: Ângela Guerra Monteiro (BH) – psicóloga pelo Centro Universitário Fumec (2002); especialista em Psicanálise e Direito pelo Centro Universitário Newton Paiva (2003). É participante do laboratório Entre as fronteiras das práticas socioeducativas, do Cien/Campo Freudiano. Desde 2009 faz parte da ONG Pacto Desenvolvimento Social e Pesquisa. Desde agosto de 2011 é aluna do curso de pós-graduação Gestão Pública e Sociedade, na UFTO.

Tema 2: Carnavalizar – viver a rua e o carnaval de blocos de rua de Belo Horizonte.
Responsável: Sílvia Herval (BH) – arquiteta formada pela UFMG, em 1996; cozinheira formada pelo Senca, em 2004. Desenvolve projetos de arquitetura, cenografia, figurinos. Produz festas, comidas, mobiliários e hortas. Integrante do Baixo Bahia Futebol Social, presidente-fundadora do bloco de carnaval Vira o Santo. Trabalha como produtora artística do Instituto Inhotim desde 2009.

Tema 3: Registrar – capturar e retratar as práticas que modificam as relações sociais na cidade durante o carnaval. O produto será uma dupla exposição, sendo uma em meio digital, utilizando um datashow, e a outra com cartazes afixados nos principais espaços públicos da cidade.
Responsável: Fora das Bordas (BH) – é um coletivo de artes visuais, que utiliza a linguagem fotográfica como sua principal forma de expressão. Desenvolve projetos voltados para a ocupação do espaço público e a intervenção urbana. É formado por Júnia Mortimer, Antônio Fragoso, Flávio Valle e Priscila Musa, além de vários colaboradores.

Tema 4: Cozinhar – vivenciar práticas do comer urbano, lançando mão da improvisação para preparo de um banquete a ser compartilhado em uma comunidade.
Responsável: Joseana de Oliveira Jorge (BH) – formou-se arquiteta pela UFMG. Desde 2002 desenvolve projetos de arquitetura, cenografia, interiores e mobiliário. Integrante de grupos com diferentes práticas de intervenção urbana. Trabalha como arquiteta na Secretaria do Patrimônio da União.

Tema 5: Nomear
Responsável: Claudia Vilela (BH) – arquiteta urbanista graduada em 2006 pela UFMG, com experiência em animação de equipe durante workshop de urbanismo em quatro continentes: América do Sul, Europa, Ásia e África. Trabalha com projetos de restauro do patrimônio histórico cultural desde 2001.

Tema 6: Jogar
Responsável: Bruna Piantino (BH) – escritora e poeta. Artista marcial da Moy Yat Ving Tsun, praticante do domínio Baat Jam Do. Meia de armação e contenção do Baixo Bahia Futebol Social. Vendedora de casas e plantações.

Tema 7: Construir
Responsável: Adriano Mattos Corrêa (UFMG) – arquiteto, marceneiro e professor de projetos da Escola de Arquitetura da UFMG; mestre em Poéticas da Modernidade pela Faculdade de Letras da UFMG e doutorando no Programa de Pós-Graduação da Escola de Arquitetura da UFMG. É editor de Ódio à metáfora – Edições menor. Tem experiência na área de arquitetura e construção, urbanismo, espaços cenográficos para dança contemporânea, design e confecção de mobiliário e de estruturas arquitetônicas experimentais.

Tema 8: Plantar
Responsável: Teresa Rolim Andrés (Entre Rios de Minas) – agricultora biodinâmica. Experiência com colônia de férias infantil na roça, entusiasta de uma educação inovadora, voltada para a vivência prática e não para o conhecimento exclusivamente teórico. Estudante de Pedagogia Waldorf.

MÁQUINAS POÉTICAS, ESCULTURAS CINÉTICAS
Objetivo: Explorar as possibilidades técnicas e estéticas entre os campos das artes plásticas e das engenharias. Partindo dos conceitos transdisciplinares entre o saber e o não saber das duas áreas, a oficina propõe a criação e o desenvolvimento experimental de “máquinas poéticas, esculturas mecânicas e obras cinéticas”. Terá como pontos norteadores o uso de materiais recicláveis, o conceito de sustentabilidade e a exploração de energia limpa para o desenvolvimento das peças. Esta interação entre arte e engenharia não visa somente integrar os conceitos de arte e tecnologia, mas também explorar suas diferenças, pois delas podem resultar avanços técnicos, estéticos e tecnológicos para os dois campos.
Professores: Elisa Campos (Maria Elisa Martins Campos do Amaral – UFMG) – artista e pesquisadora, realiza exposições coletivas e individuais desde 1991. Doutora em Arte pela Escola de Belas Artes da UFMG, obteve bolsa de pesquisa na Université Paris 8 – Paris/FR. É professora na EBA, na habilitação de Artes Gráficas. Coordenou, de 1997 a 2000, o Departamento de Artes Plásticas do Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte, organizando exposições nacionais e internacionais, curadorias do acervo e mostras contemporâneas. Ainda no MAP, foi curadora de Educação de 2002 a 2003 e implantou, junto a Benedict Wiertz, o Projeto Educativo no Instituto Inhotim, em Brumadinho/MG (2005/06).
Pierre Souza Fonseca (BH) – graduando da Escola de Belas Artes da UFMG. Proponente e gerenciador do projeto de residência artística Emcomodo, ativo desde 2009; projeto que auxilia na formação do aluno no campo das artes por meio de experiências transdisciplinares entre artes plásticas, música, teatro e dança. Colaborador, desde 2010, na disciplina Processo Criativo e Empreendedorismo, desenvolvendo experiências transdisciplinares entre alunos das artes plásticas e das engenharias no campo das esculturas cinéticas, tendo como fio condutor a exploração da sustentabilidade e o uso de materiais recicláveis e energias limpas.
Público-alvo: estudantes ou interessados em artes plásticas, letras, música, engenharias e estudos técnicos.
Vagas: 32
Carga horária: 28 horas
Período: 18 a 21 de fevereiro
Horário: 9h às 12h e 14h às 18h
Local de realização: Colégio Técnico da UFMG (Coltec)
Material do aluno: tudo aquilo que sempre quis jogar fora, mas nunca teve coragem, como refugos de materiais: madeira, metal, aparelhos eletrônicos etc. E também lápis, régua e papel para desenho.

TEATRO: SE DELIRAR, DELIROU – UMA VIVÊNCIA ENTRE ARTE E LOUCURA!
Objeitivo: A prática artística com o sujeito psicótico sempre coloca em questão todo saber adquirido, formal ou informal. A criação desafia práticas e modos de interpretação da loucura e da sanidade, projetando o possível e o impossível, o saber e o não saber. A oficina a ser ofertada convida ao contato e diálogo com estes limites, permitindo o tensionamento com as possibilidades do delírio nos limites cênicos do teatro. A condução desta experiência ficará a cargo de um experiente grupo de artistas, os Sapos e Afogados, em sintonia com a universidade. Trata-se de oferecer um lugar e a devida visibilidade aos delírios, metaforizando-os, transformando-os em objeto artístico do coletivo, acompanhado de outras temáticas. A máxima trazida pelo ator Edmundo Veloso Caetano, “Se delirar… Delirou!”, nos instiga a arriscar nosso ponto de vista diante da loucura e ir adiante na poesia de Manuel de Barros. A oficina visa mostrar ao público participante como se dá, na prática, esse modo de criar. Para isso, convidamos todos a jogar cenicamente com os delírios, fantasias e devaneios pessoais. E para acompanhar esse delírio escolhemos como temática O livro das ignorãnças, de Manoel de Barros. Buscamos, na essência do livro, uma ideia que se acorda com o fazer artístico do Núcleo, a de “desacostumar a palavra”, oferecendo-lhe novas significações. Neste contexto de oficina, nosso desafio é que os próprios atores conduzam ou dirijam o processo de criação dos participantes, porém, sendo assessorados sempre que necessário.
Professores: Grupo Sapos e Afogados – Juliana Saúde Barreto (BH) – formou-se como atriz profissional no Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (Cefar). Como arte-educadora integrou o Núcleo Pedagógico do Galpão Cine Horto (NUP), desenvolveu oficinas e dirigiu o Centro Lúdico de Interação e Cultura (Clic), além da atuação no Programa Miguilim, da Prefeitura de Belo Horizonte. Desenvolveu diversos projetos em escolas até sua graduação como pedagoga e, atualmente, coordena a escola de teatro da Fundação Clóvis Salgado. Há nove anos dirige o Núcleo de Criação e Pesquisa Sapos e Afogados, com atores usuários de saúde mental, desenvolvendo trabalhos nas áreas teatral e audiovisual.
Maria Stella Brandão Goulart (UFMG) – psicóloga social e professora do Departamento de Psicologia da UFMG, com mestrado em Sociologia e doutorado em Ciências Humanas – Sociologia e Política. Pesquisadora da temática da história e atualidade das práticas e políticas de saúde mental do Brasil e da Itália. É coordenadora do grupo de pesquisa Psicologia Democrática do CNPq e desenvolve atualmente um projeto intitulado Arte e Loucura, onde investiga iniciativas de construção de cultura antimanicomial.
Assistente de direção: Renata Correa; produtora: Valentina Vandeveld; oficeiros: Edmundo Veloso Caetano, Ellon Rabin, Rogério Gomes, Silva Maria e Viviane Ferreira; monitor de dramaturgia: Júnia Resende; suporte logístico e registros: Leandro Fiúza.
Público-alvo: estudantes e professores de cursos superiores e profissionais de saúde mental (psicologia, psiquiatria, terapia ocupacional, enfermagem, assistência social, fisioterapia) que desejem “experimentar” o teatro e conviver com a forma de criar do portador de sofrimento mental.
Vagas: 35
Carga horária: 22 horas
Período: 18 a 21 de fevereiro
Horário: 13h às 18h30
Local de realização: Faculdade de Ciências Econômicas (Face)
Material do aluno: roupas leves, que permitam mobilidade.

Relação de endereços:

Colégio Técnico (Coltec)
Avenida Antônio Carlos, 6.627 – campus Pampulha da UFMG

Centro Cultural UFMG
Avenida Santos Dumont, 174 – Centro

Faculdade de Ciências Econômicas (Face)
Avenida Antônio Carlos, 6.627 – campus Pampulha da UFMG

Instituto de Ciências Exatas (Icex)
– Departamento de Física
– Centro de Microscopia da UFMG
Avenida Antônio Carlos, 6.627 – campus Pampulha da UFMG

Alimentação: a cantina da Face estará funcionando durante o Festival de Verão com venda de lanches e almoço (prato feito).

Programação cultural

17/2 – Sexta-feira
Local: CAD 1 – Campus Pampulha
20h – Abertura do 6º Festival de Verão da UFMG
R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia para estudantes e maiores de 60 anos)

Um Carnaval – show musical com Marcos Sacramento e banda
Um Carnaval é o nome do novo trabalho do cantor e compositor Marcos Sacramento, que traz à cena obras inéditas e autorais em parcerias com Moyseis Marques, Zé Paulo Becker, Luiz Flávio Alcofra, João Callado e Luís Capucho, além de composições exclusivamente suas. Completam o show músicas de Gilberto Gil, Mauro Aguiar e sambas consagrados. Considerado um dos nomes mais respeitados do canto masculino no Brasil por expoentes do ramo como Sérgio Cabral, Ruy Castro e Haroldo Costa, o cantor, cujo nome vem sendo cada vez mais reconhecido por um público crescente e fiel, abre alas para novas experiências e desafios.
Classificação etária: livre
Duração: 90 minutos
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18/2 – Sábado
12h30 – Cine 0800
Faculdade de Ciências Econômicas – sala 1070
Entrada franca (sem necessidade de senhas)

Orfeu Negro (Orfeu do Carnaval / Black Orpheus) [1959, Marcel Camus,107 min.]
Primeira versão cinematográfica da peça Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes, Orfeu Negro transpõe o mito grego de Orfeu e Eurídice, uma trágica e bela história de amor, para os morros do Rio de Janeiro, durante o carnaval. Consagrado no mundo inteiro, tendo recebido muitos prêmios, o filme foi também um dos marcos fundadores da bossa nova, trazendo músicas clássicas do gênero assinadas por Tom Jobim, Vinícius, Luiz Bonfá e Antonio Maria, como A Felicidade, Manhã de Carnaval e O Nosso Amor.
Classificação etária: 14 anos

19h – Dentro da Noite – espetáculo teatral com Marcus Alvisi e direção de Ney Matogrosso
Local: Auditório da Reitoria
R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia para estudantes e maiores de 60 anos)

O monólogo mostra a literatura através do teatro e busca encontrar o ponto de equilíbrio entre as palavras impressas e as palavras cênicas. Trata-se da adaptação para o palco de dois contos do escritor carioca João do Rio, assinada pelo próprio intérprete. No primeiro, Dentro da Noite, que dá título ao trabalho, Rodolfo conta uma história de sadismo ao seu amigo Justino, dentro de um trem, no subúrbio carioca. O segundo é O Bebê de Tarlatana Rosa, no qual Heitor, numa biblioteca, narra uma história de carnaval absolutamente desconcertante. Um grande ator e um diretor que dispensa apresentações fazem de Dentro da Noite um belíssimo espetáculo teatral.
Classificação etária: 16 anos
Duração: 60 minutos

19/2 – Domingo
12h30 – Cine 0800
Faculdade de Ciências Econômicas – sala 1070
Entrada franca (sem necessidade de senhas)

Quando o Carnaval Chegar [1972, Carlos Diegues, 100 min.]
O empresário de um grupo de cantores sem sucesso consegue um contrato para que se apresentem em homenagem a um rei que chegará à cidade para o carnaval. Discussões internas, romances inesperados e defecções impedem que o espetáculo se realize. Mas os artistas voltam a se juntar, apresentando-se em shows mambembes.
Classificação etária: livre

19h – São Sons – show musical de Estrela Leminski e Téo Ruiz
Local: Auditório da Reitoria
Entrada franca mediante senha
As composições de Estrela Ruiz Leminski e Téo Ruiz não seguem um padrão de gênero ou rótulos. Lembram os "novos paulistas" quando fazem canções cantaroláveis, mas também estão inseridos em um contexto de compositores curitibanos que transitam entre a letra de música e a poesia. Na sonoridade também nos remetem a algumas experimentações musicais da Vanguarda Paulista, que se destacou nos anos 1980. O CD São Sons, de 2010, traz canções da dupla em parcerias com artistas como Ceumar, Kléber Albuquerque e Alice Ruiz e tem participação especial destes e de outros nomes como Ná Ozzetti, Rubi, Natalia Mallo, Anelis Assumpção, Miriam Maria, Carlos Careqa e André Abujamra. Na equipe deste show estão também os jovens e já reconhecidos músicos Dú Gomide, Denis Mariano e Érico Viensci.
Classificação etária: livre
Duração: 60 minutos

20/2 – Segunda-feira
12h30 – Cine 0800
Faculdade de Ciências Econômicas – sala 1070
Entrada franca (sem necessidade de senhas)

Carnaval, Bexiga, Funk e Sombrinha [ 2006, Marcus Vinícius Faustini, 63 min.]
Uma radiografia do trabalho feito pelos mais de 70 grupos de clóvis, ou bate-bolas, existentes na zona oeste do Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo em que mantêm viva a tradição do carnaval de rua, os grupos levam às últimas consequências os preparativos para a festa, que têm início 361 dias antes da saída dos blocos.
Classificação etária: livre

19h – Todos os Caetanos do Mundo e convidados no Cassino do Amor e do Prazer – show musical
Local: Auditório da Reitoria
Entrada franca mediante senha

O show Cassino do Amor e do Prazer apresenta uma pequena imersão da banda do Todos os Caetanos do Mundo no universo dos convidados ou possíveis atrações do Cassino do Chacrinha. A proposta é uma mistura musical com um repertório irreverente, não só de Caetano Veloso, mas também uma releitura de músicas que inspiram este coletivo em seus trabalhos pessoais. Além da presença de Julia Branco, Luiz Rocha, Alexandre de Sena, Antônio Beirão e Adriano Goyatá, o show contará com a participação dos convidados Marcelo Veronez, Rafael Madanelo, Poliana Tuchia, Chico Cereno, Javier Galindo, Marina Viana e Marina Bueno.
Classificação etária: 14 anos
Duração: 80 minutos

21/2 – Terça-feira
12h30 – Cine 0800
Faculdade de Ciências Econômicas – sala 1070
Entrada franca (sem necessidade de senhas)

Roda [2011, Carla Maia e Raquel Junqueira, 70 min.]
Encontros com representantes do verdadeiro samba mineiro são apresentados em forma de música, conversa e declarações de quem fez da música sua perdição ou, noutro extremo, o impulso para uma vida feliz. Entre os entrevistados, nomes da velha guarda do samba de Belo Horizonte como Mestre Conga, Kalu, Jadir Ambrósio, Doneliza, Lagoinha, Mandruvá, Waltinho 7 Cordas, Dona Lúcia, Irmãos Saraiva e Ronaldo Coisa Nossa. Entre sambas e memórias, compositores, os intérpretes e instrumentistas da Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte fazem Roda.
Classificação etária: livre

19h – A Dama Indigna – show musical com Cida Moreira
Local: Auditório da Reitoria
R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia para estudantes e maiores de 60 anos)

Acompanhada apenas de seu piano, Cida Moreira mostrará canções que fazem parte de seu último CD e DVD, A Dama Indigna. A cantora paulista, de forte entonação teatral, mostra canções de Caetano Veloso, Jards Macalé, Kurt Weil e outros compositores, cuja força é acentuada pela sua interpretação visceral. “A dama se torna indigna ao exercer sem pudores sua dignidade na arte: propósito da vida. Graças a um pouco de loucura, muito de lucidez… e todas as canções passeiam por este caminho, que sempre me leva de volta a mim… menina com seu piano. Assim é A Dama Indigna, um apanhado peculiar de canções emblemáticas para mim. Quero ter a cor do meu tempo, quero ser muitas mulheres dentro desse tempo, quero me conciliar com ele e cantar o que ele me pede agora”, diz a própria Cida, a respeito do trabalho.
Classificação etária: 14 anos
Duração: 90 minutos

Acesso aos espetáculos:

– Cine 0800
Faculdade de Ciências Econômicas – sala 1070
Entrada franca (sem necessidade de senhas)

– Shows e espetáculo
Auditório do CAD 1 – show de abertura
Auditório da Reitoria – demais eventos

Ingressos:

Dia 17 – R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia para estudantes e maiores de 60 anos)
Capacidade: 550 lugares

Dias 18 e 21 – R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia para estudantes e maiores de 60 anos)
Capacidade: 240 lugares

Dias 19 e 20 – entrada franca mediante senha
Capacidade: 240 lugares

Bilheteria:

Saguão da Reitoria, de 17 a 21 de fevereiro, a partir das 17h
Informações: 3409-6412

Redação: Cedecom

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