Universidade Federal de Minas Gerais

contrast-40
lupa-40
Notícia

Obras de ampliação do Laqua começam em breve

O Laboratório de Aquacultura (Laqua) está se preparando para passar por uma expansão. Algumas das estruturas internas já foram desmontadas e outras transferidas para a parte externa. O local passará por obras que devem começar em torno de 30 dias, mas já estão sendo instalados os tapumes e escadas para a construção das fundações. Serão construídos cerca de 600m² de área no segundo andar, que abrigará novas salas e laboratórios.

Com previsão de término até o final de 2012, a obra inclui a construção de laboratórios de maricultura, de piscicultura ornamental, de produção de alimentos vivos e larvicultura, além de gabinetes para os professores, sala para os alunos de pós-graduação e um dormitório para quando houver a necessidade de trabalhos noturnos. Segundo o professor Edgar de Alencar Teixeira, coordenador do curso de Aquacultura, “a estrutura vai dar muitas possibilidades, não apenas para o curso, mas também para a Escola de Veterinária como um todo, do ponto de vista da pesquisa na área”.

Para a desmobilização do primeiro andar a fim de construir as fundações, processo que deve estar concluído já no primeiro semestre de 2012, foram criadas estratégias. Alguns tanques foram transferidos para a área externa à frente do Laqua e algumas atividades continuam sendo desenvolvidas em partes do primeiro andar, como, por exemplo, a pesquisa com a espécie de peixe Pacamã.

 


Estrutura foi montada na parte externa do laboratório

Os pesquisadores aproveitaram ainda a montagem da estrutura externa para construir uma pequena unidade de trabalho com bioflocos, que necessita da luz solar. Este tipo de sistema, em evidência atualmente, permite a produção de organismos aquáticos praticamente sem a necessidade da troca da água, através de microrganismos colocados na unidade de cultivo. “Criamos uma situação favorável para que estes microrganismos cresçam e consumam nitrogênio, fósforo e matéria orgânica e ainda sirvam de alimento para os peixes, com troca zero ou quase zero de água”, explica o professor Edgar.

Atualmente, entre setores em funcionamento e desativados temporariamente para as obras, o Laqua já tem em sua estrutura laboratório de monitoramento de qualidade de água, sala de experimentos em nutrição (30 unidades experimentais), sala de bioclimatologia (20 unidades experimentais), unidade de processamento de pescado, setor de reprodução e alevinagem, setor de experimentação para as fases de crescimento e engorda (42 tanques), além de uma unidade de processamento de dietas experimentais.

A ampliação do laboratório foi viabilizada pelas verbas do programa Reuni (Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), do Governo Federal.

Como afirma Edgar, as obras visam ampliar o potencial do Laqua como um laboratório multidisciplinar e, mesmo com a desativação de alguns setores para as obras, a estrutura permanece aberta para as pesquisas. “Tivemos que tirar um pouco o pé do acelerador para crescer, mas nossa estrutura existe para todos utilizarem e não pode ficar parada. Sempre procuramos fazer as coisas da forma mais multidisciplinar possível. O Laqua é um complexo de laboratórios para pesquisas em organismos aquáticos e aqui diversas modalidades de pesquisa vão acontecer em momentos distintos”, explica.

Últimas Notícias

Eventos

Fique de Olho

Acompanhe a Escola