Universidade Federal de Minas Gerais

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Notícia

Estudantes do 8º período participam das APICs do segundo semestre

As Aulas Práticas Integradas de Campo (APICs) fazem parte de um projeto de ensino e extensão coordenado pelo professor Décio Souza Graça. Na semana passada, no período de 3 a 7 de outubro de 2011, as APICs do segundo semestre levaram 31 alunos do 8º período para a cidade de Pompéu.

Os alunos foram divididos em cinco grupos e cada grupo visitou cinco fazendas diferentes durante a semana, resultando no total de 25 fazendas espalhadas pela cidade de Pompéu e arredores. “Essa estratégia de divisão permite uma maior abordagem do assunto e da experiência, turmas menores são capazes de absorver de forma mais completa o que é transmitido pelo professor”, diz Décio Souza.

Ao todo, foram quatro disciplinas da grade curricular da graduação do curso de Medicina Veterinária envolvidas: nutrição animal, forragicultura, bovinocultura, medicina veterinária preventiva e clínica de ruminantes.

Para a aluna Paloma Fonte Boa, que participou da viagem, as APICs proporcionam aos alunos a experiência prática da teoria ensinada em sala de aula. “As APICs são hoje muito mais que uma aula prática, é um aprendizado para toda vida. Conseguimos desenvolver, ou pelo menos é o que tentamos fazer, um olhar mais crítico em relação à atuação do médico veterinário”, explica.

 

O professor Décio Souza, que também participou da viagem como professor de nutrição animal, acredita que as atividades em campo formam uma complexa teia de troca de conhecimentos e vivências entre os graduandos, professores, proprietários e até mesmo técnicos da região. “Essa simbiose de aprendizado ajuda a fomentar o interesse e a pro atividade do aluno”, completa o professor.

Para a aluna Paloma, a realidade vivenciada no campo, diretamente com o produtor e os animais, é um dos pontos fundamentais da iniciativa. “Nas APICs nos deparamos com várias realidades, fazendas mais humildes, fazendas mais desenvolvidas, proprietários que fazem da produção de leite sua fonte de vida e outros que a possuem como hobby. Isso nos permite um crescimento profissional enorme. Aprendemos, na prática, a nos adaptar às condições de trabalho”, acrescenta Paloma.

A aluna ainda afirma que as viagens não são apenas de cunho acadêmico, “o convívio diário em grupo permite que os alunos aprendam a ceder, exigir, calar, falar. Por isso as APIC não são apenas viagens por fazendas. É muito mais, é conviver com o diferente e o inusitado, é conhecer as pessoas, é descobrir nossos limites”, afirma.

 

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