O primeiro dia do Seminário do Grupo de Iniciação à Pesquisa (GIP) da Escola de Veterinária da UFMG contou com auditório cheio no Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias (DCCV). Alunos de diversos períodos da graduação estiveram presentes e acompanharam três palestras, a primeira sobre a elaboração de projetos, com a professora do ICB, Tatiane Alves da Paixão, outra sobre Currículo Lattes, com a diretora de fomento da Pró-Reitoria de Pesquisa, Marisa Mancini, e a última sobre a elaboração de relatórios, com a coordenadora do Hospital Veterinário, Eliane Gonçalves de Melo.
Em sua primeira edição, o seminário surgiu para reunir, em apenas duas noites, palestras que eram realizadas pelo GIP em reuniões técnicas no horário do almoço. Segundo Cássia Regina Gomes, que faz parte do Núcleo de Assessoramento à Pesquisa (NAPq) da Escola de Veterinária e participou da organização do evento, o novo formato atraiu mais participantes. “Acho muito bom que alunos que já foram graduandos e passaram pelas reuniões técnicas tenham nos dado o privilégio de também participar deste momento do seminário”, afirma.
As palestras apresentadas nos dois dias de evento têm o objetivo de oferecer conhecimentos sobre os principais temas ligados às pesquisas, dando base aos estudantes que integram os projetos de iniciação científica. Segundo o estudante do 5º período de Medicina Veterinária, Bruno Martins, o seminário é uma boa oportunidade para que os alunos conheçam o universo da pesquisa dentro da Universidade. “Todos que estão começando agora a trabalhar com a pesquisa devem ter noções básicas de como estas coisas funcionam”, explica.
A estudante do 9º período de Medicina Veterinária, Ana Luisa Miranda, também vê as palestras como uma boa oportunidade para aqueles que iniciam a carreira científica. “Sempre fazemos estágios e buscamos aquilo que gostamos, mas existe uma parte burocrática que não sabemos administrar”. Ela ainda acredita que o evento é um diferencial oferecido pela Escola de Veterinária aos seus alunos.
A abertura do seminário foi realizada pela professora Adriane Pimenta da Costa Val Bicalho, coordenadora do NAPq, e pelo diretor da Escola de Veterinária, José Aurélio Garcia Bergmann. Em suas falas, ressaltaram a importância da iniciação científica e o pioneirismo da Escola de Veterinária neste aspecto. Segundo José Aurélio, a Escola serviu de modelo para a criação de projetos de iniciação científica voluntária em outras unidades da UFMG. O diretor também ressaltou a importância do evento. “Quando focamos alunos, discentes da graduação, ele cresce em importância, pois estamos falando de futuro. É toda uma geração que virá de profissionais e, dentre eles, certamente, muitos cientistas”. Para ele, o GIP é essencial por dar corpo a esse tipo de formação, ao motivar, acompanhar e avaliar os projetos de iniciação científica. “Ele é também importante pela parte formal, por nos possibilitar creditar aos currículos dos alunos a sua contribuição nestes projetos”, completa.
O seminário conta ainda com mais duas palestras no dia 26 de maio. A professora Christina Malm falará aos participantes inscritos sobre o Comitê de Ética em Experimentação Animal da UFMG (Cetea) e a secretária do Centro de Extensão da Biblioteca Universitária, Fernanda Gomes de Almeida, fará palestra sobre consulta de base de dados.