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Notícia

Escola realiza evento de descerramento da placa em homenagem ao Prof. Ivan Barbosa

Dando continuidade às comemorações em homenagem aos 90 anos da Escola de Veterinária da UFMG, ocorreu na última quinta-feira, dia 02 de junho, uma série de celebrações.
 
O dia começou com a última congregação da atual gestão da Escola, onde, ao fim da reunião, a Diretora Profa.  Zélia Inês Portela Lobato agradeceu a oportunidade, os desafios enfrentados e o apoio de todos ao longo de seus quatro anos à frente da diretoria da Instituição. Na sequência, diversos professores presentes agradeceram e parabenizaram a gestão da Profa. Zélia e do Prof. Roberto, ressaltando sempre os desafios enfrentados por eles, principalmente durante o período de pandemia, e a competência com que ambos os professores conduziram a Escola de Veterinária nesses quatro anos. 
 
Os discursos de agradecimento calorosos e afetuosos advindos dos professores, destacaram ainda que a atual administração foi pautada no acolhimento, no diálogo, no estímulo à todos e na manutenção e continuidade das atividades, grande desafio decorrente da pandemia. Por fim, os presentes na congregação desejaram sucesso à nova gestão e se encaminharam à biblioteca, para o próximo evento.
 
Última congregação da atual diretoria da Escola de Veterinária 
 
Na biblioteca da Escola ocorreu o descerramento da placa em homenagem ao Prof. Ivan Barbosa Machado Sampaio, que muito contribuiu para a história da Escola nesses 90 anos e agora nomeia a biblioteca, lugar que ele tanto amou. Nessa ocasião, a esposa do professor, a Sra. Dalva Maria de Jesus, e seu sobrinho Marcos, representaram a família do homenageado. Ademais, o Professor Walter Motta externou seu eterno carinho ao Prof. Ivan, em nome da comunidade da Escola de Veterinária. A diretora. Zélia Lobato juntamente com a Sra. Dalva e o Servidor da Biblioteca, Sr. Márcio Alves, se posicionaram e descerraram a placa de homenagem que está localizada ao lado da ilustração científica que ele recebeu na parede da biblioteca em 2019.
 
Descerramento da placa em homenagem ao Prof. Ivan realizado pela Diretora. Profa. Zélia Lobato, Sra. Dalva Maria e o servidor da Biblioteca, Sr. Márcio Alves dos Santos.
 
Ao fim da solenidade, “Dona” Dalva Maria deu seu depoimento a respeito da honraria que seu marido Ivan recebeu: “Ele ia gostar muito de dar nome a essa biblioteca, ia ficar mais aqui do que em casa, mais do que ele já ficava; ele gostava muito de ajudar os alunos.” A respeito do seu sentimento, ela disse estar muito agradecida: “Só tenho a agradecer a todos pelo carinho que continuam tendo por ele, porque ele foi tudo isso e muito mais que as pessoas disseram.”
 
Sra. Dalva Maria ao lado da placa que homenageia seu esposo, Prof. Ivan. 
 
Durante o evento, o professor da Escola, Humberto Oliveira, lançou seu livro, intitulado “Terra que chora”. A obra reúne diversos contos escritos pelo professor ao longo de sua vida, na segunda capa, ele diz: “Terra que Chora surgiu do eco nordestino que o autor ainda ouve e carrega onde anda. O convívio com pessoas e lugares do sertão, bem como fatos ocorridos posteriormente, ofereceram elementos para este livro”. Ao final do lançamento, o professor distribuiu cópias do livro e ofereceu uma sessão de autógrafos para os presentes.
 
Ao ser perguntado sobre sua participação na Escola nesses 90 anos, Humberto revelou que passou quase 40 anos de sua vida servindo a essa comunidade, ficando mais tempo na instituição que em sua própria casa, e que por isso ouvia muitas reclamações de seus familiares. Além disso, confessou com orgulho que apesar de ter quase uma década de aposentadoria na casa, ele nunca perdeu o vínculo com a Escola.
 
Prof. Humberto Oliveira autografando um exemplar de seu livro para a biblioteca da Escola
 
O dia de celebrações foi encerrado com a apresentação do Grupo Sarandeiros, conjunto artístico da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG. A apresentação teve como objetivo valorizar a cultura indígena e chamar atenção sobre o aumento das queimadas na Amazônia, o que foi feito a partir da elaboração de um espetáculo baseado na festa típica do Boi Bumbá de Parintins. 
 
Grupo Sarandeiros junto aos gestores da Escola de Veterinária
 
Segundo o Professor Gustavo, coordenador do grupo, o trabalho dos Sarandeiros “é um trabalho de valorização. Valorizando a cultura indígena. Essa coreografia, por exemplo, foi criada justamente para chamarmos a atenção para as queimadas na Amazônia. Então, nós montamos um espetáculo em cima da Amazônia, em que a gente trabalhava com tradições indígenas, traduzidas para a cena. Então, era uma forma de falarmos sobre a cultura popular do Brasil, na questão das matrizes indígenas, que hoje está presente, por exemplo, na base nacional comum curricular. É obrigatório o ensino da cultura afro-brasileira e das matrizes indígenas. Então, é uma forma da gente, além de divulgar uma festa tão linda, como é a festa do Boi Bumbá de Parintins, chamar atenção para as questões indígenas do nosso Brasil através da nossa arte, através da nossa valorização da cultura indígena.” O professor complementa falando sobre os estudos elaborados pelo grupo para a criação das coreografias: "Acabei de lançar um livro, chamado Danças do Brasil, é um livro inglês/português, inclusive foi indicado pela UFMG ao prêmio Jabuti deste ano. É uma obra de arte e lá são descritas, mais ou menos, cem manifestações da cultura popular do Brasil traduzidas pelo trabalho dos Sarandeiros, que é o norte das minhas pesquisas há vinte e sete anos".
 
Reunião de gestores e ex-gestores da Escola de Veterinária junto ao diretor da EEFFTO

 

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