Do dia 4 até o dia 8 de novembro, a Escola de Veterinária sediou um evento organizado pela Gnatwork – um projeto internacional de ajuda mútua entre pesquisadores de diversos países. De acordo com Simon Carperter, fundador da Gnatwork, ela foi criada para auxiliar os pesquisadores de pequenas moscas com ferramentas técnicas de análise e de coleta. Na segunda-feira, foi feita a conferência na qual foram exibidas diversas pesquisas sobre culicóides, borrachudos e flebotomíneos; o resto da semana foi preenchido com workshops teórico-práticos com 29 participantes da América do Sul e do Norte.
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Para a professora do DMVP, Maria Isabel Guedes, uma das pessoas responsáveis pela organização do evento, "O Gnatwork, além possiblitar a oferta de intercâmbio para nossos alunos, é uma parceria de pesquisa (…) uma troca de técnicas que podemos aplicar em nossa Escola e na UFMG". Sobre a escolha da UFMG para sediar o evento, Carpenter diz " As pesquisas sobre essa doença [língua azul] aqui são muito boas. Fiquei com vontade de trabalhar com a universidade e esse projeto me deu essa oportunidade". Ele complementa elogiando o entusiasmo dos membros da Escola de Veterinária, "é isso que devemos ter em mente ao trabalhar em equipe".
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Um dos alunos que participou dos workshops, Marcio Irala, que é doutorando da UFPEL, comenta que as aulas foram muito proveitosas. "Sou um novo pesquisador e trabalho na área de flebotomíneos. [Com os workshops] Vou conseguir trabalhar melhor no meu douorado". Cléa Garus, pesquisadora do Cirad (Centro Francês de Pesquisa Agrícola) foi um dos que ministraram os workshops; para ela, "os alunos estavam interessados e interagiram bastante".
