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Notícia

Escola de veterinária participa de operação policial contra maus tratos de animais

A Escola de Veterinária e o Hospital Veterinário da UFMG participaram de operação policial sigilosa que deflagrou situação de maus tratos a animais em abrigo particular no último dia 11. A operação, com duração de 15 horas, contou com auxílio dos profissionais da área, que avaliaram a situação dos 47 animais mantidos no sítio, localizado em Sabará. 
 
 
Três profissionais da Escola de Veterinária estiveram presentes na operação juntamente à Polícia Civil e a Polícia Militar de Meio Ambiente e avaliaram as condições de vida dos animais mantidos no abrigo, o local, a acomodação dos cães, o manejo, a alimentação e a condição física e emocional desses animais. Foram realizados também exames clínicos e coleta de sangue dos animais, o que possibilitou identificar problemas comportamentais e físicos nos cães.
 
O Hospital Veterinário da UFMG também auxiliou na operação viabilizando materiais e medicamentos para avaliação e tratamento dos cães, fornecendo utensílios para coleta de sangue, materiais para tratamento de feridas, medicação para dor, antibióticos, anti-inflamatórios, anestésicos, medicamentos para sedação e luvas.
 
Após a primeira etapa da operação, realizada no dia 11 de julho, três animais em situação grave foram encaminhados ao Hospital Veterinário, onde se encontram em tratamento. Durante a primeira visita, após avaliação das irregularidades, percebeu-se a necessidade de retirada de outros animais do abrigo com urgência, o que configurou a segunda parte da operação, realizada no dia 16.
 
Durante a segunda visita 13 animais foram retirados do local e foram encaminhados ao Hospital Veterinário da Faculdade FEAD. Ainda permanecem no local 31 animais, que devem ser retirados da localidade em breve.
 
 
O Hospital Veterinário realizará ainda a castração desses animais, passado os trâmites da operação e a validação da ação pelo Ministério Público. A equipe da Escola de Veterinária ressalta ainda a importância da participação de profissionais da área em operações como essa e alerta à população para a identificação e denúncia de situações parecidas: quando identificar animais muito magros, subnutridos, com alimentação inadequada, presença de feridas no pelo, lesões oculares, sangramento na boca, animais acorrentados, coleiras grossas que machucam o pescoço e aprisionam os cães, um comportamento extremo de medo, etc.
 
Os profissionais ressaltam também a existência da Lei 9.605, artigo 32, que fala sobre crimes ambientais e confere como crime os maus tratos à animais, que embasa a denúncia contra essas situações. Também é importante lembrar sobre a necessidade de se apresentar uma prova, seja ela uma foto ou vídeo, para que a denúncia seja legitimada.
 
 

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