No dia 16 de julho de 2011, a Escola de Veterinária da UFMG firmou parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador (ABCCMM). A formalização deste vínculo se deu através da assinatura de uma carta de intenção na 30ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador, que aconteceu entre os dias 13 e 23 de julho em Belo Horizonte.
O contato entre a UFMG e a Associação já havia se iniciado no V Simpósio do Cavalo Atleta, que aconteceu na Universidade em abril de 2011 e no qual foi montada uma sala totalmente dedicada aos criadores de cavalos mangalarga marchador. O simpósio possibilitou à ABCCMM conhecer os trabalhos realizados pela Escola de Veterinária, principalmente na área de pesquisa.
Na exposição nacional do mês de julho, o professor Marc Roger Jean Marie Henry foi o representante da Escola para a assinatura da carta, também assinada pelo presidente da ABCCMM, Magdi Shaat. Este documento precede um futuro convênio a ser estabelecido entre a Escola e a associação, e já permite que algumas ações de parceria sejam realizadas. Na própria exposição, por exemplo, pesquisadores da Escola de Veterinária tiveram apoio e acesso aos animais de criadores para o enriquecimento de duas pesquisas que estão em andamento.
Segundo o professor Rafael Faleiros, que é responsável por uma dessas pesquisas, a parceria prevê justamente maior facilidade de acesso aos animais por parte dos pesquisadores. “Nós vemos grandes possibilidades de pesquisa com essa raça, uma vez que ela foi desenvolvida em Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais , é uma raça brasileira com características bem especificas de andamento. Ainda são poucas as iniciativas de pesquisa ligadas a ela, então pretendemos ampliar estudando estes animais”, explica. A parceria se estabelece em um cenário favorável de crescimento do setor de equinos no Brasil, com a geração de muitos empregos de qualidade.
Esta integração entre a universidade e associações de criadores permite alavancar as pesquisas e, consequentemente, produzir conhecimentos que auxiliem diretamente o trabalho realizado no campo. De acordo com Rafael, o vínculo é fundamental por gerar este canal direto com o criador e a sociedade. “Enxergamos essa parceria como algo muito positivo, pois temos um retorno muito rápido. Os criadores trazem seus problemas e perguntas e conseguimos aqui, através da ciência, criar protocolos para que essas perguntas possam ser respondidas de uma forma eficaz”.