Universidade Federal de Minas Gerais

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Notícia

Diversidade e troca de experiências na Viagem de Gado de Leite

“A viagem nos possibilitou conhecer vários sistemas de produção. Agora tenho uma visão crítica e o pensamento de que nenhuma lição que se aprende em sala de aula é rígida, sempre devemos levar em conta as características de cada propriedade para fazer uma avaliação”, é o que afirma a estudante Daniela Neiva Liboreiro, do 9º período de graduação em Medicina Veterinária, sobre a Viagem de Gado de Leite organizada pelo GP Leite da Escola de Veterinária. Além de vários estudantes, participaram também os professores Ronaldo Braga Reis, Sandra Gesteira Coelho e Helton Mattana Saturnino, todos do Departamento de Zootecnia.

Esta viagem é oferecida a cada dois anos e funciona como um curso para os alunos da graduação e uma disciplina para os de pós-graduação. O professor Ronaldo Braga Reis afirma que é muito produtivo misturar alunos dos dois níveis, pois assim há interação e trocas de experiências. Durante 12 dias foram feitas visitas em fazendas das regiões do Alto Paranaíba em Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais , do estado de Goiás, do Triângulo Mineiro, do estado de São Paulo, do Paraná e do sul de Minas.

O que foi visto na prática agora será também discutido em encontros semanais com os alunos. Neste semestre, os encontros do GP Leite serão seminários produzidos a partir da viagem. “Esses seminários vão comparar como um determinado setor funciona nas diferentes fazendas visitadas”, ressalta o professor Ronaldo.

O professor também explica que o objetivo é conhecer sistemas de produção de leite e não interferir diretamente na rotina dos produtores. “Vamos para conversar, trocar experiências e sanar dúvidas. Há uma troca de informações, aprendemos com os proprietários e eles também nos perguntam muitas coisas”.

A experiência para os alunos também é muito satisfatória, pois eles visitam sistemas de produção bem variados e em diferentes regiões do país, o que resulta em um conhecimento bastante rico já que podem perceber as diferenças entre um sistema e outro. “A grande vantagem é reforçar o conhecimento que adquirimos em sala de aula. Além disso, ter a noção de que algo aprendido em sala de aula pode valer para uma fazenda e não para outra”, reforça Daniela.

Ela também se disse impressionada com o volume de produção das propriedades. “São fazendas altamente produtivas e que vivem basicamente do leite. Hoje vivemos um tempo de crise do leite. A base da ração está com alto custo e o preço do leite despencando. E mesmo assim, o pessoal das fazendas que visitamos está investindo e produzindo”.

A estudante Juliana Leão, da Pós-graduação em Zootecnia, estava em sua terceira viagem e acredita que o grande diferencial para o estudante é o conhecimento técnico. “A primeira vez que eu fui estava no 4º período da graduação. Muita coisa que vi nas fazendas ainda não havia visto nas aulas. Mas quando tive o conteúdo em sala de aula foi muito mais interessante, pois já tinha tido o contato prático”.

Juliana se impressionou com as diferenças entre os sistemas de produção de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais e de outras regiões. “O mais impressionante foi o sistema de produção em Goiás. Em uma das fazendas, por exemplo, o sistema de criação de bezerros era coletivo enquanto que aqui, a criação é individual”.
Após as visitas, os alunos ainda fizeram uma visita à Agroleite, que é uma feira de animais, insumos e produção de leite na cidade de Castro, no Paraná. Nela há divulgação de tecnologia e proporciona um contato com o que há de mais moderno nesta área.

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