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Notícia

Degradação ambiental pode favorecer surgimento de pandemias, afirmam professores da UFMG

Até que ponto a crise sanitária que estamos vivendo é resultado das ações humanas sobre o meio ambiente? E quais as consequências da pandemia e do isolamento social sobre a saúde do planeta? O mundo pós-coronavírus vai inaugurar uma nova forma de lidarmos com nossos recursos naturais? Essas são algumas das questões discutidas no episódio 51 do programa Outra estação, da Rádio UFMG Educativa.
 
O programa aborda a situação do Brasil, considerado um dos locais mais propícios para o surgimento de novas doenças de origem animal. Fundos de investimentos e empresas brasileiras e estrangeiras têm criticado os retrocessos na nossa política ambiental, já que a forma como o Brasil gerencia a questão pode afetar todo planeta.
 
“Se o mosquito não tem o que chupar, porque a floresta foi embora, vai chupar o sangue de gente. E tem milhares de espécies de mosquito. É preciso manter a dinâmica ecológica de cada um dos biomas. Isso não é nenhuma novidade. Não é com o coronavírus, estamos falando disso há décadas”, afirma o professor Fabrício Rodrigues dos Santos, da área de genética e evolução do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG.
 
A professora Giliane de Souza Trindade, do Departamento de Microbiologia do ICB, discute as lições que o coronavírus pode deixar para o meio ambiente. “A gente não pode olhar para a espécie humana e achar que ela está desvinculada do seu ambiente e das outras espécies animais com as quais divide esse ambiente. A prova disso é essa pandemia: um vírus emergiu numa região geográfica do globo e se espalhou pelo planeta inteiro. Políticas de conservação têm que ser tomadas como políticas de saúde pública”, ressalta.
 
Saiba mais nas entrevistas concedidas ao programa.

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