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Notícia

China compartilha experiências de combate à Covid-19 com pesquisadores da UFMG

Pesquisadores da UFMG e da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong (Hust), que fica em Wuhan, capital da província de Hubei, na China, promoveram um encontro virtual nesta quarta-feira, 29, para que os chineses pudessem compartilhar com os brasileiros os erros e acertos das medidas tomadas pelo país que primeiro vivenciou a pandemia do novo coronavírus. Assista ao simpósio aqui.
 
“Falamos sobre os diversos aspectos da experiência chinesa no combate ao novo coronavírus, desde os sociológicos até os epidemiológicos, alcançando também os virológicos e os natureza mais médica. Eles fizeram várias apresentações, em várias temáticas relacionadas diretamente à questão da pandemia”, explica o professor Dawisson Belém Lopes, diretor-adjunto de Relações Internacionais da UFMG.
 
Intervenção assertiva
 
Segundo Dawisson, além das contribuições de natureza médica, a reunião foi fundamental pelo detalhamento que os pesquisadores chineses fizeram das políticas públicas de isolamento social implementadas no seu país no auge da crise do novo coronavírus, que são “diferentes das que estão sendo colocadas em prática no Brasil".
 
“As medidas implementadas na China foram muito bem-sucedidas, se considerarmos que, em 45 dias, eles conseguiram praticamente suprimir a curva de contaminação, de forma que hoje praticamente não existe mais [disseminação comunitária de] coronavírus na China”, explica o professor. “Os chineses fizeram uma intervenção social muito forte e assertiva para conter o espalhamento do coronavírus”, afirma o professor
 
A partir dessa primeira conversa, cuja pauta esteve centrada na exposição do case chinês, a ideia é que o intercâmbio entre as universidades se aprofunde. “Inauguramos uma linha direta de comunicação com os cientistas e médicos da Hust, e isso sinaliza uma cooperação científica muito promissora”, destaca Dawisson.
 
Parceria consolidada
 
A instituição é a “universidade-irmã” da UFMG na China, em razão do sistema de irmandade do Confucius Institute Headquarters (Hanban), que a UFMG integra desde 2013. “Por causa dessa 'irmandade', da qual o nosso Instituto Confúcio é um dos principais desdobramentos, a Hust é hoje a principal parceira da UFMG na China”, explica o diretor-adjunto de relações internacionais.
 
Em fevereiro, quando a disseminação do novo coronavírus ainda estava concentrada no território chinês, a UFMG produziu e enviou um vídeo de solidariedade aos parceiros. “No início dessa nossa reunião, eles lembraram com carinho dessa iniciativa nossa, dizendo que agora era a hora de eles, em reciprocidade ao nosso gesto, oferecerem algum tipo de auxílio para nós”, comenta Dawisson.
 
No âmbito dessa parceria entre as universidades, a Hust já havia enviado à UFMG, há algumas semanas, uma remessa de máscaras para o uso dos trabalhadores da saúde da UFMG. Esses equipamentos de proteção individual foram destinados ao Hospital das Clínicas e ao Hospital Risoleta Tolentino Neves.
 
Da UFMG, além de Dawisson, participaram da reunião o diretor de Relações Internacionais, Aziz Tuffi Saliba, o professor do Instituto de Ciências Biológicas Mauro Martins Teixeira e os professores da Faculdade de Medicina Antonio Ribeiro de Oliveira Junior, Cristina Gonçalves Alvim, Fabiana Maria Kakehasi, Ulysses de Barros Panisset, Unaí Tupinambás e Humberto José Alves, que é diretor da Unidade.
 
Da China, sob a coordenação do professor Liao Xiaofei, participaram os professores e cientistas Liu Junhua, Wang Haikun, Pan An, Zhu Wenzhen, Wu Jianhong, Chen Tao, Xie Min, Peng Jing e Zhou Ning.

Redação: Cedecom

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