Começa hoje, dia 7, na Praça de Serviços do campus Pampulha, a 13ª edição da tradicional Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha. O evento que vai até sábado, 12, promove o encontro entre a arte do Vale do Jequitinhonha e os belo-horizontinos. Além do artesanato, serão realizados espetáculo teatral e apresentações musicais.
Amanhã, às 12h30, o cantor e compositor Zé de Bola, natural de Itaobim, apresenta canções de MPB, regionais e outros estilos. Escute a música Terra Brasil. Na quarta-feira, também às 12h30, o artista Carlos Farias apresenta canções da sua autoria com voz, violão e percussão.
Já na quinta, às 17h30, o grupo Meninas de Sinhá realiza o lançamento do CD Na roda da vida, que valoriza a cultura negra. E na sexta, dia 11, às 12h30, é a vez do grupo Ícaros do Vale mostrar o espetáculo teatral Terra – A história de João Boa Morte – Cabra marcado para morrer. Todos os eventos acontecem na Praça de Serviços.
De segunda a quinta, a feira acontece das 9h às 18h. Na sexta, se encerra às 19h, e no sábado, às 14h30. Enquanto os artesãos divulgam e ampliam o comércio dos produtos característicos da região, os visitantes podem apreciar e adquirir peças em argila, bambu, cerâmica, couro, madeira, palha e papel, além de bordados, artigos de cestaria e tapeçaria, pinturas, licores, cachaças e produtos alimentícios.
Organizado pelo Projeto Artesanato Cooperativo, o evento é uma realização da Diretoria de Ação Cultural (DAC) da UFMG, em parceria com o Programa Polo de Integração da UFMG no Vale do Jequitinhonha, a Associação dos Municípios do Médio Jequitinhonha (Ameje) e prefeituras dos municípios da região.
Homenagem
A edição deste ano homenageia duas artesãs que desenvolveram técnicas e estilos próprios e ensinaram muita gente a fazer arte no Vale.
A mestra Dona Isabel, de Ponto dos Volantes, foi homenageada de Dilma na abertura da exposição Mulheres, artistas e brasileiras – produção do século 20, no ano passado. A inclusão das bonecas de cerâmica de Dona Isabel na exposição foi um pedido especial da presidenta.
A mestra Dona Pretinha, da cidade de Itaobim, é uma senhora miúda e centenária, mas tão ativa quanto seus jovens aprendizes. Em seus 106 anos ela já ensinou muita gente no Vale a fazer esteira e deixou sua marca na história da cultura regional.
Redação: Cedecom