No último mês de novembro, tomaram posse como membros da Diretoria da Aquabio, a Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática, as Professoras Cintia Nakayama e Gisele Fávero, do curso de Aquacultura da UFMG. Nakayama, que já fazia parte da Diretoria da Sociedade, assumiu a presidência da Aquabio, e Fávero, a Secretaria-Geral. Ambas para o biênio 2020-2022.
Eleitas pela chapa “Crescer + Fortalecer”, Nakayama e Fávero esperam dar continuidade aos trabalhos já desenvolvidos pela Aquabio, que desde 2002 defende a Aquicultura, sobretudo na esfera da pesquisa científica. Para isso, elas planejam aumentar os esforços de representação da comunidade científica em órgãos de fomento, associação de produtores e demais instituições tomadoras de decisões ligadas à atividade aquícola em esfera regional, estadual e nacional.
É visto também como essencial o aprimoramento da sociedade junto aos sócios. A chapa “Crescer + Fortalecer” foi pensada para “contemplar a representação das regiões do Brasil, mesclar a experiência com a juventude” segundo Cintia Nakayama. Para ela e Gisele Fávero, é importante mostrar aos profissionais da área os benefícios de se filiar à Aquabio e continuar lutando para defender os interesses da Sociedade, sobretudo para os estudantes, que também fazem parte da Aquabio.
Além disso, a Aquabio é responsável por organizar os dois maiores eventos da área no Brasil, o Congresso Brasileiro de Aquicultura de Espécies Nativas e o Aquaciência, Congresso Brasileiro de Aquicultura e Biologia Aquática, considerado o congresso mais relevante na área, realizado em Belo Horizonte em 2016 com grande repercussão.
Apesar da pandemia, Nakayama relata que as gestões anteriores da Aquabio sempre se organizaram no formato do cenário atual (remoto), por serem compostas de membros de cidades e instituições variadas em todo o Brasil, mas diz que com certeza a pandemia impactou a maneira de olhar e organizar os trabalhos da Sociedade.
“Os eventos presenciais, como Aquaciência, congregam os trabalhos mais relevantes, com os pesquisadores de grande importância na área no Brasil e por estrangeiros, onde podemos trocar muitas experiências, formar redes de trabalho, conhecer mais pessoas e tudo ficou impossibilitado com a pandemia. Nesse sentido sentimos o impacto da pandemia. Porém já estamos trabalhando no evento desde a data da posse” ela diz.
Para ambas, a participação na Diretoria para o próximo biênio é uma forma de representar o nome da UFMG, “[…] traz o reconhecimento dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos na área de aquicultura na nossa instituição, nos campos da pesquisa, ensino e extensão. Fortalece e abre mais possibilidades também de novos contatos, novas parcerias com universidades e pesquisadores do Brasil e exterior. Divulga entre os estudantes o nome da instituição para o Brasil.” opina Cintia Nakayama.
“[…] o nome da UFMG está sendo representado e lembrado em todos os momentos. Os nossos nomes e a instituição a qual fazemos parte são divulgados na página da Aquabio na internet, nas redes sociais, em reuniões de câmaras setoriais e do setor produtivo, assim como nos eventos científicos citados” finaliza Gisele Favero.
