Universidade Federal de Minas Gerais

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Notícia

Agha é destaque na III Conferência Internacional Medicina Veterinária do Coletivo e I Simpósio: Proteção Animal e Políticas Públicas

O Projeto Agha – Ação Global Homem e Animal – além de realizar castrações, conscientiza a população sobre o não abandono dos animais. E foi por este motivo que o projeto foi destaque na III Conferência Internacional Medicina Veterinária do Coletivo e I Simpósio: Proteção Animal e Políticas Públicas, que aconteceu em novembro de 2012, em Curitiba (PR). O Agha apresentou quatro trabalhos em forma de pôster, sendo um deles intitulado “Complicações pós-operatórias em cães submetidos a mutirão de castração para controle populacional de animais companhias em Juatuba/MG”, selecionado para apresentação oral.

O objetivo do trabalho foi avaliar por meio de um questionário, a incidência de complicações pós-cirúrgicas em animais castrados em esquema de mutirão pelo projeto Agha na cidade de Juatuba/MG. Dessa forma, o trabalho consistiu em uma avaliação da satisfação dos proprietários como as ações do Agha. “Existem vários projetos de controle populacional de cães e gatos no Brasil, mas o nosso se diferencia por ser realizado em diferentes comunidades, além ter cem por cento de satisfação dos proprietários”, ressalta o professor Rubens Antônio Carneiro, do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária.

A Medicina Veterinária do Coletivo consiste no resgate da vida do animal e busca prevenir os maus tratos destes. No evento foram realizadas diversas palestras sobre o que é feito no mundo nessa área. Assim, a primeira apresentação foi sobre os abrigos de cães, denominados shelters. Esses abrigos são monitorados por ong`s sustentadas por doações e têm como objetivo obter uma média de 97% de adoção. “Quanto mais animais eles conseguirem que sejam adotados, melhor, pois assim menos cães serão sacrificados”, observa Rubens, que esteve presente em todas as apresentações.

Outra palestra abordou a temática de como fiscalizar crueldades e maus tratos contra os animais, que englobam machucados, pelo sem cortar, presença de bicheira e de carrapato. Parceria entre universidades e abrigos também foi tema de palestra que alertou sobre a possibilidade de troca de serviços entre ambos. Além dessas, outras apresentações também avaliaram a função de um abrigo de animais, que consiste em acolher um animal mal tratado, fazer um check-up e melhorar as condições de saúde dele para que seja adotado. Como afirma o professor Rubens, “o lema é: não compre, adote”.

Porém, para que esse lema seja cumprido é necessário o estabelecimento de certos critérios. “Um abrigo que comporta cem animais não pode ter duzentos, senão a qualidade cai. Além disso, para assegurar o bem-estar dos animais é preciso o acompanhamento de um veterinário. Se os animais estão sadios, bem alimentados e isentos de doenças, terão maior chance de serem adotados. O objetivo é que o animal fique pouco tempo no abrigo”, diz o professor.
 
Entretanto, os abrigos são apenas uma forma de minimizar as consequências de uma sociedade ainda pouco consciente sobre a importância da posse responsável. E é por isso que o Projeto Agha se destaca, pois ensina à comunidade o que é posse responsável, como cuidar do animal, e conclui o controle populacional, castrando os cães e gatos. “Fazemos o trabalho de castração com envolvimento da população e dos alunos como um todo, por isso o saldo das ações do Agha é muito positivo. A apresentação do projeto no evento foi tão boa, que a expectativa é que o evento de 2014 seja realizado na Escola”, ressalta Rubens.

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