Durante toda a manhã do dia 30 de agosto, a Escola de Veterinária recebeu pessoas de diversas unidades da UFMG para uma ação de solidariedade. O 7º Trote Solidário, promovido pelo Diretório Acadêmico Professor Alberto Monteiro Wilwerth (DA), bateu recorde no número de doadores de sangue desde quando começou a ser realizado em 2008, um total de 45 pessoas.
O evento, como nas edições anteriores, contou com a vinda de uma equipe da Fundação Hemominas até a instituição para a coleta de sangue. Para o estudante do 9º período de Medicina Veterinária e membro do DA, Alexandre Zambelli, a ação é importante por pautar também a questão da saúde na solidariedade. “A doação de sangue não deve ser feita apenas porque as pessoas podem precisar um dia, mas porque existem pessoas que precisam hoje”, afirma.
Além disso, a ação solidária representa outra forma de pensar o tão polêmico trote. É o que explica a estudante Juliana Rocha Marques, que também integra o DA. “Esse trote vem na contracorrente de outros que acontecem hoje na UFMG e em outras universidades. O que vemos são trotes violentos, opressores, que vêm pra humilhar o calouro. A ideia do DA da Escola de Veterinária é fazer um trote diferenciado”. Para ela, é importante trazer a equipe até a Escola, já que a conscientização sobre a doação de sangue é essencial em qualquer contexto.
O Trote Solidário, que se estendeu pela manhã, atraiu estudantes e também funcionários. Felipe Fonseca, que cursa o 5º período de Medicina Veterinária, realizou sua primeira doação de sangue durante o evento. Para ele, a ação é fundamental. “Com o tempo, até mesmo através do curso, você entende a importância da doação, de estar contribuindo para a recuperação de alguém”, diz. O estudante ressalta que “a doação não é nenhum sacrifício, não custa nada e só precisa de um pouco de tempo”. Felipe ainda afirma que, a partir de agora, pretende doar sangue em todas as oportunidades que tiver.
