Três cachorros morreram, e três tiveram insuficiência renal grave, após ingerirem um petisco da mesma marca em Belo Horizonte no último mês.

O laudo de necrópsia feito pelo Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais (UFMG) apontou que o estado clínico que levou à morte dos animais é “altamente sugestivo” de intoxicação por etilenoglicol, substância proibida em alimentos.

Os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais (PCMG). Dois dos cachorros que morreram e os outros três que seguem em acompanhamento são das mesmas tutoras. São um pinscher e quatro spitz alemães, que comeram o mesmo petisco em 2 de agosto. Todos passaram mal, com problemas agudos nos rins, e, oito dias depois, dois spitz faleceram.

O laudo do Hospital Veterinário é inicial; não conclui a causa da morte dos animais, em investigação pela Polícia Civil. Outros exames além da necrópsia estão em andamento.
 
O relatório aponta que foi encontrada grande quantidade de cristais de oxalato de cálcio nos rins dos dois cachorros. Essa é uma substância que sugere contaminação por compostos como o etilenoglicol (que é tóxico, e é usado como anticongelante em diversas indústrias e produtos) ou o propilenoglicol (que é seguro, mas pode ser tóxico em grandes quantidades e consta nos ingredientes do petisco que eles consumiram).
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