Testes realizados pela Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais (UFMG) revelaram a presença de substância tóxica, comumente usada para resfriar motores ou radiadores de carros, em petiscos da marca Bassar, suspeitos de provocar a morte de cachorros no País. O especialista em alimentação animal da instituição, Leonardo Bosco de Lara, alertou ao Fantástico, em matéria exibida nesse domingo (11), que o produto não pode ser ingerido.
Os pesquisadores realizaram os exames em dois cães com suspeita de contaminação após consumirem o aperitivo. Neles foram encontrados "cristais nos túbulos renais compatíveis com cristais de oxalato de cálcio". Como explicou o professor de patologia Veterinária da UFMG, Felipe Pierezan, ao programa da TV Globo, "quantidades elevadas de cristais nos túbulos renais é indicativo, sugestivo de intoxicação por etilenoglicol”.
“[O etilenoglicol] altera o metabolismo das membranas celulares. São desde sintomas agudos de vômito, diarreia, chegando até os rins, que são os mais afetados. Chegando até a sintomas neurológicos seis dias após a ingestão do etilenoglicol”, detalhou Leonardo Bosco de Lara.
Os testes realizados em petiscos entregues por tutores de animais que passaram mal ou morreram indicaram resíduos de etilenoglicol em lotes dos rótulos Every Day e Dental Care. O petisco Petz Snack Cuidado Oral segue em análise.