Vivos, grilos, larvas de mosca, baratas e tenébrios são vendidos a R$ 200 o quilo; desidratados, custam R$ 250

Lisley Alvarenga
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Um iniciativa inusitada, mas com grande potencial econômico. Desde novembro de 2008, o empresário Luiz Otávio Pôssas Gonçalves, proprietário do Vale Verde Alambique e Parque Ecológico, vem trabalhando na produção de uma ração para aves à base de insetos.

A ideia surgiu depois que Pôssas descobriu que, além de bastante lucrativo, o produto poderia reduzir o índice de mortalidade e aumentar a incidência de reprodução das aves. "A criação de pássaros começou como um hobby para mim. No início, as aves tinham de 30% a 40% de chance de sobreviverem e se reproduzirem. A baixa taxa era devido à má alimentação dos animais. Muitos criadouros alimentam as aves com sementes, que são muito gordurosas e se acumulam no aparelho digestivo, o que os impede que se reproduzam", conta.

Para ampliar o negócio, cerca de R$ 12 milhões estão sendo investidos na implementação de uma fábrica na região do Vianópolis. Hoje, segundo Pôssas, o empreendimento já oferece um faturamento anual de R$ 1 milhão. "Fiz um convênio com a UFMG. Financiando as pesquisas dos alunos do curso de veterinária, eles desenvolveram uma ração mais balanceada, adaptada às aves que vivem em cativeiro. O resultado foi um produto com alto teor de proteínas. Eles produziram 25 formulações diferenciadas para cada espécie. Daí, apostei na fabricação", relata.

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