Por Rayllan Oliveira
A Polícia Civil de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais investiga a morte de um cão, da raça mini shih tzu, de um ano e seis meses, em um pet shop do bairro São João Batista, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. O pet, de nome Olavo, morreu após um procedimento de banho e tosa, feito no dia 5 de maio. O laudo do exame de necropsia, realizado no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais (UFMG), apontou que o cão teve um colapso de traqueia e hipóxia, quadro que pode levar a dificuldades respiratórias graves. A causa e as circunstâncias da morte são investigadas pelo Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente (DEMA).
De acordo com o empresário Alan Lima, de 43 anos, que é um dos tutores do cão, os serviços de banho e de tosa de Olavo eram feitos neste pet shop. No entanto, no dia da morte do cachorro, ele acredita que tenha havido negligência por parte dos funcionários da unidade. “Eu acho que eles esqueceram meu cachorro na gaiola, e quando liguei perguntando se estava pronto, tentaram acelerar o procedimento e teve essa complicação”, sugere o tutor.
Olavo chegou ao pet shop por volta das 9h30 do dia 5 de maio, como afirma o empresário. O tutor conta que chegou a ligar para a unidade perguntando sobre o cão às 12h30. Uma funcionária teria atendido a ligação, e afirmou que iria verificar se os procedimentos já teriam sido feitos com o cão. No entanto, por volta de 13h30, ele recebeu uma ligação da veterinária da clínica, informando que seu pet teria passado por uma intercorrência.
“Ela pediu para que eu fosse ao pet shop. Perguntei se tinha acontecido algo, e ela afirmou que ele teve um mal súbito e apagou. Eu fiquei desesperado, não sabia o que fazer”, lembra o empresário. Alan afirma que, após a informação dada pela veterinária, ele decidiu ligar para um amigo que possui a mesma especialização. “Estava desesperado e perguntei se um cachorro poderia morrer durante o banho. Ele disse que não é comum, mas que pode ocorrer”, detalha.
O tutor foi, então, ao pet shop, acompanhado da sua namorada, que também é responsável por Olavo, e recolheu o corpo do cachorro para ser feito o exame de necropsia no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais (UFMG). No dia seguinte, ele retornou ao pet shop e pediu aos responsáveis as imagens de câmeras de segurança, a fim de que pudesse verificar o atendimento realizado com o seu pet. Os vídeos foram disponibilizados aos responsáveis pelo estabelecimento, e foram entregues pelos tutores para a investigação.
“O Olavo era um cachorro completamente saudável. Eu quero entender como isso aconteceu. Não quero que o nosso boletim de ocorrência seja apenas mais um papel na mesa da delegacia. A minha intenção é entender o que ocorreu”, completa o empresário. Procurados pela reportagem, os responsáveis pelo pet shop disseram que não irão se manifestar sobre o caso.
