A Justiça determinou nesta segunda-feira (16) que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) não vai precisar soltar as capivaras que estão presas no Parque Ecológico, na região da Pampulha. A decisão suspende a notificação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) que obrigava a libertação dos roedores. A recomendação do Ministério Público de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais (MPMG), que também pedia a soltura dos animais, tornou-se sem efeito. No dia 14 de abril, as entidades discutirão o assunto em uma audiência de conciliação.
Segundo o vice-prefeito e secretário municipal de meio ambiente, Délio Malheiros, do ponto da saúde pública, não é seguro soltar os animais – que podem estar contaminados com a bactéria da febre maculosa. “Esses animais se reproduzem rápido e não há como vigiar para que eles não causem acidentes de trânsito ou na pista de voos”. Conforme o secretário, 25 animais estão presos, o que significa que outros 25 morreram. “Vamos investigar o porquê das mortes e estamos trabalhando em conjunto com profissionais da Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais (UFMG) para achar uma solução definitiva”, disse.
No último dia 6, integrantes do Movimento Mineiro pelos Direitos dos Animais (MMDA) fizeram denúncias de maus-tratos com relação aos animais. Para o MMDA, o índice de mortes das capivaras presas é alta. A Polícia Civil está investigando o caso. A recomendação do Ministério Público levou em consideração a argumentação do grupo e foi feita no dia 10, do mesmo mês.
