A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais (UFMG), está aplicando inseticida em cavalos com o objetivo de evitar infestações do carrapato-estrela, responsável pela transmissão da frebre maculosa.

De acordo com a pasta da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a parceria visa capacitar técnicos (biólogos, veterinários e agentes de combate a endemias) de todas as nove regionais municipais para fazerem as aplicações. O principal obetivo da medida é evitar infestações nos cavalos em situação de risco, principalmente os que circulam na orla da lagoa da Pampulha, que sofreu com uma infestação entre a população de capivaras.

"Como não existe indicação de locais específicos para a presença de carrapatos vetores da doença, a SMSA está ampliando as ações de conscientização para toda a cidade", dizia a nota divulgada pela secretaria. A medida é adotada justamente no período de maior procriação dos carrapatos, que acontece no período mais frio e seco, entre o outono e o inverno.

Relembre

A capital mineira sofre com o problema de infestação de carrapatos na orla da lagoa da Pampulha desde 2013, depois que o gerente de tecnologia da informação Alysson Ribeiro de Miranda, de 42 anos, morreu após contrair a doença ao ser picado por um carrapato-estrela em um passeio com a família ao Parque Ecológico.

A discussão sobre a retirada dos animais da lagoa teve início logo após o caso ganhar repercussão, em julho de 2013, mas só foi colocada em prática em setembro do ano passado. Dos 46 animais capturados até dezembro de 2014, 28 já haviam tido contato com a bactéria que provoca a febre maculosa. Isso quer dizer que esses animais ou estão com a doença ou já foram infectados e desenvolveram resistência.

No início deste ano, o Movimento Mineiro de Direito dos Animais (MMDA) denunciou que somente 30 das 52 capivaras capturadas pela PBH haviam sobrevivido ao cativeiro. Desde então, o município vem discutindo com o Ibama de quem seria a responsabilidade de dar uma destinação correta aos animais. A última audiência entre os órgãos aconteceu em abril de 2015 e terminou sem acordo.

Confira aqui o link da matéria.