O animal estava internado desde o dia 5 de julho e recebeu todos os cuidados necessários
Foto: Suziane Fonseca/PBH
A elefante fêmea do Jardim Zoológico de Belo Horizonte morreu, nesta quinta-feira (14), após infecção generalizada, conforme informações da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB). Berê, que tinha 46 anos, estava recebendo tratamento médico veterinário desde o dia 5 de julho deste ano.
O animal era um dos mais velhos do zoológico. Desde julho, a equipe da unidade, com apoio de professores da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais Minas Gerais (original name) Minas Gerais (UFMG), ofereceu todos os cuidados necessários para tratamento da elefante.
Berê foi submetida a inúmeros exames clínicos, laboratoriais, de ultrassonografia e endoscopia uterina. Porém, ela não respondeu ao tratamento e veio a óbito nesta quinta.
A necropsia aponta que a elefante teve infecção generalizada, que ocorreu após infecções uterina e pulmonar. “O laudo será concluído após a realização de exames post mortem, em um prazo estimado de 30 dias”, afirmou a fundação.
“Desde então, foram duas gestações bem sucedidas. Teve como filhotes a fêmea Axé, que permanece em BH, e o macho Chocolate, que encontra-se no Zoológico de Brasília”, revelou.
O Zoológico de BH já reproduziu elefantes africanos, que estão ameaçados de extinção, sendo pioneiro no país.
“Com o falecimento de Beré, permanecem no local o casal ‘Jamba’ e ‘Axé’”, explicou a fundação.