O mais recente mapeamento, realizado nos campi Pampulha e Saúde, propõe ações de manejo para estimular relações saudáveis e benéficas entre animais e a comunidade acadêmica.
 
 
As áreas florestadas da UFMG são povoadas por uma diversidade de espécies de aves, mamíferos, répteis e insetos que podem ser avistados, frequentemente, nas unidades e nos mais diferentes espaços da Universidade. Em entrevista a TV UFMG, integrantes da Comissão Permanente de Política de Animais nos Campi falam sobre o atual levantamento de fauna, em desenvolvimento nos campi Pampulha e Saúde.
 
 
 O professor da Escola de Veterinária da UFMG Marcelo Pires Nogueira de Carvalho é integrante da Comissão e explica que o termo "levantamento" é utilizado por não se tratar de um censo, uma vez que não é possível quantificar o número de indivíduos de cada espécie encontrada nos campi, e que mapeá-los permitirá a Comissão desenvolver ações para o bem-estar de diferentes populações que convivem nesses espaços, contribuindo para a promoção de relações saudáveis com a comunidade acadêmica. 
 
 Além do levantamento de fauna, a Comissão Permanente de Política de Animais nos Campi desenvolve uma política de manejo que tem como objetivo reduzir o abandono de animais domésticos nos espaços da Universidade, combater maus-tratos e evitar que o contato entre espécies silvestres e domésticas seja conflituoso. As ações são desenvolvidas sob a ótica do respeito à Lei de Crimes Ambientais, que preconiza que abandono e maus-tratos de animais, silvestres ou domésticos, são crimes. 
 
Os animais silvestres feridos são acolhidos e tratados pelo Hospital Veterinário da UFMG e a Comissão também realiza o monitoramento ambiental, com recolhimento de carcaça e biópsia para vigilância sanitária, com o fim de evitar a disseminação de possíveis doenças. 
 
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